sexta-feira, 30 de setembro de 2011

The Park Supermarket


Em meio a grandes edifícios e ruas pavimentadas, fica difícil imaginar uma alternativa de produção de alimentos em centros urbanos. Mas o escritório holandês de arquitetura Van Bergen Kolpa Architecten apresentou uma solução para esse problema.

O plano parece bastante ousado. Os arquitetos pretendem construir um supermercado de 1,6 mil hectares em Randstad, região metropolitana da Holanda que inclui Amsterdã e Roterdã. O Park Supermarket, como é chamado o projeto arquitetônico, pretende oferecer tudo aquilo que normalmente pode ser encontrado em um mercado comum. A diferença que, em vez de comprar os produtos embalados, os consumidores vão poder colher os alimentos naturalmente. Além de frutas e legumes, uma grande variedade de itens estará disponível, de peixes a arroz para risoto.

E o clima frio não será um problema: o grupo vai elaborar um sistema que simule os climas tropical e do Mediterrâneo em seu supermercado. Além disso, os arquitetos pretendem utilizar técnicas bastante naturais, como adubar a terra com minhocas e regar as plantações com água natural.

Por enquanto, só se tem a planta do projeto, que pode ser conhecido em uma exposição sobre arquitetura social em São Francisco, nos Estados Unidos. O Park Supermarket deve ser inaugurado no próximo ano. 


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

The Fun Theory Into Practice

Campanha tem ainda lata de lixo com aro de basquete (Foto: Keep London Tidy )
Quem jogar algo no lixo em Londres a partir de outubro poderá receber o agradecimento de personalidades locais.
Um total de 25 ''latas de lixo falantes'' serão instaladas na região central de Londres e outras serão colocadas em Liverpool.
A atriz Amanda Holden gravou uma mensagem na qual diz ''Sim, faça isso novamente!'' e o ex-jogador de críquete Phil Tufnell grita ''Howzat!'' (Que tal isso!), uma expressão característica do esporte.
O projeto foi uma criação da organização Keep Britain Tidy (Mantenha a Grã-Bretanha limpa), que promove campanhas contra o despejo de lixo em locais públicos no país, e da entidade Sing London, que promove iniciativas coletivas bem-humoradas para integrar moradores londrinos.
Além de falar, alguma latas de lixo ''cantarão'' músicas inspiradas em canções de filmes famosos, como I'm singing in the bin ('Estou Cantando na lata de lixo', alusão a Singing in the rain, do filme Cantando na Chuva) e Rubbish keeps falling on my head ('Lixo fica caindo na minha cabeça', versão de Raindrops keep falling on my head, de Butch Cassidy & Sundance Kid.
Quem jogar algo no lixo também poderá ser brindado com ''efeitos sonoros'', como uma salva de palmas, um coral de 'Aleluia' ou um naipe de trombones.
Haverá ainda latas de lixo que serão adaptadas para cada localidade. Liverpool, por exemplo, contará com latas de lixo dos Beatles, o bairro de Covent Garden, sede da Royal Opera House, terá uma lata de lixo operística, e o bairro de St. John's Wood, sede do estádio de críquete Lord's Cricket Ground, terá uma lata de lixo com temas esportivos.
Os latões serão inaugurados no próximo dia 13 de outubro e deverão permanecer em Londres por dois meses.
Após esse período, as latas deverão seguir para outras cidades britânicas e retornarão a Londres para os Jogos Olímpicos de 2012.
Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aviões 'Verdes'

Silêncio e economia de energia serão valorizados no desafio.
Prêmio para o vencedor é o maior já oferecido, diz agência espacial.

O e-Genius é um modelo de avião que usa energia elétrica (Foto: e-Genius team/Eric Raymond)

Preocupada com o meio ambiente, a Nasa vai promover o Desafio do Voo Verde, um concurso para premiar aviadores dispostos a desenvolver tecnologias que não sejam agressivas. Devem competir aviões movidos a energia elétrica, a biocombustíveis ou que usem tecnologias híbridas.


As aeronaves serão avaliadas pelo consumo de combustível, pela velocidade atingida e pelo barulho produzido – quanto mais silenciosa, melhor. Os vencedores levarão um prêmio de US$ 1,65 milhão, o que, segundo a Nasa, é o maior já oferecido numa competição aérea.
Fonte: G1

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Brasil: Módulos Solares FV na Antártida



O Brasil está perto de concluir o projeto de um novo módulo de pesquisas que vai operar no interior da Antártida. O Criosfera 1 será o primeiro a funcionar 24 horas por dia, sem ser monitorado por técnicos.



O módulo se encontra em São José dos Campos (SP), onde especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão instalando equipamentos e sistemas de energia. Ele funcionará com painéis fotovoltaicos e geradores eólicos, logo não utilizará combustíveis fósseis.
Até o fim do mês, o trabalho deve ser concluído. Em seguida, o Criosfera 1 será levado para Porto Alegre antes de ir para a Antártida. O ponto final da viagem está na latitude 85°S, a cerca de 500 quilômetros do Polo Sul geográfico. A estação de Comandante Ferraz, base fixa do Brasil no continente, fica na latitude 62°S.
O aparelho vai coletar dados sobre a meteorologia e a composição química da atmosfera da região. O objetivo é analisar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio e o transporte de poluentes para o ar da região.
Fonte: G1

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A caminho do Global Green New Deal


Secadora com Energia Solar


A arte de secar roupas não envolve tanto mistério, basta pendurar no varal e deixar que o sol faz o resto. Certo? Ok, tem gente que não tem como instalar um varal em casa (principalmente apartamentos) e sempre existem dias em que o sol não vem com a força necessária.
Por isso criaram as secadoras, só que elas gastam muita energia. Como melhorar isso? Oras, com uma que funcione com energia solar!
Essa foi a brilhante ideia da fabricante Miele: Uma secadora feita em parceria com a Solvis, uma empresa especializada em tecnologia solar, que tem um tanque conectado à secadora por 4 anos, cada um com uma função. Um leva água quente para aquecer o ar dentro da secadora, a água fria volta para o tanque num segundo cano, o terceiro leva água fria para uma superfície metálica para acumular a água da roupa, por condensação e, por último, essa água vai para o quarto cano para que comece tudo de novo.
Conforme o fabricante diz, isso funciona sem nenhuma perda. O grande problema é que, assim como os varais, ela precisa de sol. Em dias que ele não aparece a fabricante diz que a secadora utiliza gás ou eletricidade para funcionar. Acabo de ficar cético quanto a vantagem de tudo isso frente ao simples varal…
Espero que esse modelo possa evoluir para algum com bateria recarregada por raios solares.
Fonte: http://eco4planet.uol.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ela foi a primeira...

 Foto: Leandro Durães

Central Eólica Experimental do Morro do Camelinho - MG: instalado em 1994, no Município de Gouveia - MG, com capacidade nominal de 1 MW, o projeto foi realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, com o apoio financeiro do governo alemão - Programa Eldorado. A central é constituída por 4 turbinas de 250 kW, com rotor de 29 m de diâmetro e torre de 30 m de altura.


 Foto: Leandro Durães

Fonte: http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/energia_eolica/6_6_1.htm

domingo, 4 de setembro de 2011

Solyndra

Apesar de ter declarado falência, a empresa reinventou um velho caminho.


Caminhos da Energia - Episódio 04 - E o Mundo Gira


Criança Revoluciona a Forma de Captar Energia Solar

A invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia. Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.


Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, Dwyer teve uma ideia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painés solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.


Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar de Dwyer é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é "enterrado" pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.



O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou, a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.
Resta saber se existirão empresas interessadas em replicar a ideia em escala maior. Por enquanto, os modelos do menino têm se saído muitíssimo bem. O mais interessante é que o projeto de Aidan Dwyer não foi feito para uma grande feira internacional, mas sim para a feira de ciências da escola. Aos 13 anos, esse pequeno inventor já conta com diversos entusiastas e alguma notoriedade ao redor do mundo.