quinta-feira, 24 de maio de 2012

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Avião impulsionado por energia solar parte para voo intercontinental


O avião experimental ‘Solar Impulse’ decola da Base Aérea de Payerne, na Suíça, com destino a Rabat, no Marrocos, em seu primeiro voo intercontinental. A bordo está o piloto Andre Borschberg. O protótipo que não usa gasolina como combustível e é alimentado por energia solar através 12 mil células fotovoltaicas nas asas, fará uma escala em Madrid, na Espanha. A aeronave vem sendo preparada para dar uma volta no mundo. (Foto: Laurent Gillieron / AP Photo)


Fonte:G1


Mudança climática pode dar prejuízo de R$ 450 bilhões até 2050 a MG

Pesquisadores brasileiros colocaram uma “lupa” sobre os impactos da mudança climática em Minas Gerais e verificaram que o terceiro estado mais rico do país pode perder até R$ 450 bilhões nos próximos 38 anos, com prejuízos na agropecuária e indústria, e ter acentuadas graves desigualdades regionais, com destaque para a migração de moradores para outras áreas do Brasil.

O estudo organizado pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), ligada ao governo de Minas Gerais, levou um ano e meio para ser concluído e analisou os efeitos da elevação da temperatura entre 2ºC e 5ºC até 2050 em 65 regiões mineiras.

A aplicação foi feita a partir de uma plataforma desenvolvida no país em 2009, que verificou impacto da mudança do clima na economia do Brasil, e com cenários adaptados a partir de estudos divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) para a realidade nacional. Na época, previu-se que os prejuízos causados poderiam chegar a R$ 3,6 trilhões até 2050.

Nos dois cenários previstos a temperatura na região aumenta entre 2ºC e 4ºC, e 3ºC e 5ºC, respectivamente – sendo que este último cenário é o pior e leva em conta atitudes de adaptação em relação ao clima tomadas pelo governo e iniciativa privada.
Com a elevação, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado pode sofrer uma redução entre 0,53% e 2,69%, comparado com o valor alcançado em 2008 -- uma perda entre R$ 155 bilhões e R$ 450 bilhões.

Impactos regionais

Regiões do Norte de Minas, como os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o Triângulo Mineiro e o Sul do estado podem sofrer com a escassez de chuvas, que provocaria uma redução na produtividade agrícola, ocasionando um êxodo rural. Em alguns casos, a abundância de precipitação também afetaria a produção.

Esta migração, inclusive, já preocupa o governo de Minas Gerais, que planeja ações de adaptação das atividades econômicas às alterações climáticas.

Segundo Felipe Nunes, da Feam, o estudo gerou alertas para que o governo mineiro consiga desenvolver programas que ajudem o agricultor a adaptar sua plantação à mudança do clima e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases de efeito estufa -- a agropecuária é a atividade que mais emite CO2 em Minas Gerais.

De acordo com Janaína França, já há um planejamento para lançar um plano estadual de redução de emissões, previsto para depois de 2015.

Perdas proporcionais

O levantamento aponta que a região central de Minas Gerais (Belo Horizonte e demais cidades dependentes da indústria e dos serviços) é a que mais sofreria impacto na economia: uma perda estimada entre R$ 114,2 bilhões e R$ 335,39 bilhões.

Setores, como a siderurgia, teriam que frear o ritmo de produção devido à diminuição da geração de energia elétrica, ocasionada pela baixa vazão de rios que suprem usinas hidrelétricas.

A pressão por terras para agricultura, afetada devido à seca, aumentaria o desmatamento de mata nativa em 34,7% até 2050 (uma perda estimada de 25.609 km², o equivalente a mais de quatro vezes o tamanho do Distrito Federal).

“Isso devido à mudança no uso da terra, que seria convertida para atividades agrícolas. Neste caso, nem levamos em conta as mudanças previstas no Código Florestal”, afirma Eduardo Haddad, professor da Faculdade de Economia da USP e um dos organizadores do estudo.
Haddad diz também que o estudo não adicionou possíveis prejuízos causados por eventos extremos do clima. “São estimativas conservadoras. O que levamos em conta são as mudanças silenciosas, que acontecem com o decorrer do tempo e aumentam as desigualdades sociais”, explica.

Fonte:G1