terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fundo Clima incentiva projeto de energia solar

No Último dia 13 de fevereiro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anunciaram no Rio de Janeiro, que vão aumentar o incentivo nas linhas de crédito do Fundo Clima, que acumula R$ 560 milhões para ações de mitigação e adaptação ao aquecimento global.

 “O Brasil já teve um avanço significativo em biomassa e eólica”, disse Izabella, ao afirmar que agora o foco deve ser em energia solar e na proveniente dos oceanos. Essas renováveis têm a mais baixa taxa de juros do fundo para investimento – de 2,5% a 5,6% ao ano – redução de 4,9 pontos porcentuais em relação à taxa usualmente cobrada pela BNDES. No caso da energia gerada com base no uso de biomassa e vento, a nova taxa varia de6,4% a 9,5% ao ano.

O incentivo vai ser maior também para projetos de combate à desertificação e redução da emissão dos gases de efeito estufa no transporte, cujas taxas variam de 3% a 7,5% ao ano.

Izabella estimou que até 2014 sejam investidos R$ 1 bilhão – recursos são provenientes da parcela de até 60% da Participação Especial do Petróleo recebido pelo ministério. É um dos instrumentos do governo para cumprir o compromisso voluntário do País de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões de gases-estufa projetadas até 2020.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Projeto de Lei incentiva energia solar



O deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) apresentou na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 2952/11 que institui o Programa de Incentivo ao Aproveitamento da Energia Solar – Prosolar. O Prosolar autoriza a União a estabelecer metas nacionais de geração de energia solar para 1% do total da matriz elétrica brasileira nos próximos três anos e de 3% em cinco anos, e ainda permite que o governo diminua o Imposto sobre Produtos Industrializados de conversores, fotovoltaicos e outros equipamentos do sistema de energia solar até 2016. De acordo com o projeto os leilões de expansão da matriz elétrica por energias renováveis devem acontecer anualmente e discriminar o percentual a ser atendido por fonte solar.  As concessionárias e permissionárias de energia elétrica deverão adquirir energia solar de centrais com capacidade instalada de até 3 MW. Outra proposta é a isenção de tarifas no uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição incidentes na produção e no consumo da energia comercializada por empreendimentos com base em fonte solar. As tarifas são zeradas por um período de dez anos. O deputado afirma que o programa contribuirá para um maior aproveitamento da energia solar e para diversificação da matriz energética. “O Brasil precisa continuar crescendo e diversificando suas fontes de energia. Esse esforço deve ocorrer por meio da busca de fontes renováveis sem impactos ambientais”, analisou. O projeto tramita apensado ao PL 5733/09, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Canal Energia

VEREADORES PROPÕEM FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA EM BH



VEREADORES PROPÕEM FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA EM BH

Entre as propostas dos vereadores, estão a concessão de benefícios fiscais aos imóveis que adotarem tecnologias sustentáveis e autorizações para a Prefeitura utilizar o lixo como fonte de energia

Em sintonia com os esforços mundiais pela preservação dos recursos naturais do planeta, vereadores propõem medidas para incentivar a adoção de fontes de energia limpas e renováveis no município de Belo Horizonte. Lei municipal sancionada recentemente e cinco projetos em tramitação encorajam a utilização dessas alternativas, favorecendo o meio ambiente e proporcionando economia aos cofres públicos e à população.
Publicada no último mês de outubro, a Lei Municipal nº 10.282/11, proposta pelo vereador Iran Barbosa (PMDB), autoriza o Executivo a instalar sistema de aproveitamento de energia solar para aquecimento de água em prédios públicos quando da sua construção, ampliação ou reforma. A instalação deverá será feita após a elaboração de estudos de viabilidade técnica e econômica e aprovação pelos órgãos competentes, em termos a serem definidos em decreto.
O autor do PL 420/09, que deu origem à Lei, destaca a redução de 20% a 30% nos gastos públicos e a economia energética proporcionadas pela utilização dessa fonte limpa e constante, assegurando a sustentabilidade da geração de energia e seu fornecimento em longo prazo, a redução dos desmatamentos e da emissão de poluentes e menor dependência do município em relação às fontes de energia externa.
Também estimulando a utilização da energia solar, além da captação e reuso de águas pluviais e utilização de materiais sustentáveis pela população, o PL 1415/11, de Adriano Ventura (PT), propõe a concessão de benefícios tributários aos proprietários de imóveis residenciais e não residenciais que adotem essas tecnologias nas edificações urbanas, por meio do Programa IPTU Verde.
A proposta, que prevê descontos cumulativos de 2% a 6% de acordo com as medidas adotadas pelo contribuinte, tem a finalidade de encorajar a participação de toda a sociedade na preservação e recuperação do meio ambiente, proporcionando uma melhor qualidade de vida para a população de Belo Horizonte.

Redução no consumo

Já o PL 1888/11, apresentado por Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), que tramita em 1º turno, obriga a administração pública direta e indireta do município a substituir as lâmpadas comuns por lâmpadas LED, em todos os seus órgãos. A instalação será gradativa, na medida em que houver necessidade da substituição das unidades convencionais.
Tavares alega que, segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), uma lâmpada comum transforma entre 5% e 8% da energia elétrica que consome em luz e o resto se perde em forma de calor, enquanto um LED pode transformar mais de 90% desta energia em luz. Além da economia energética, ele destaca a durabilidade e melhor qualidade da luz produzida por essas lâmpadas.

LIXO TAMBÉM É ENERGIA

Três projetos em tramitação na Casa preveem o aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para geração de energia, por meio da instalação de usinas para processamento desses materiais no município. Além de promover maior sustentabilidade e economia de recursos, as medidas poderão contribuir para reduzir os problemas relacionados à destinação do lixo produzido na cidade, beneficiando a qualidade ambiental e a saúde dos belo-horizontinos.
Já aprovado em dois turnos na Casa, poderá tornar-se lei em breve o PL 680/09, do vereador Léo Burguês de Castro (PSDB), que autoriza o Poder Público Municipal a licenciar entidades ou empresas públicas ou privadas para tratamento térmico dos resíduos urbanos orgânicos e não recicláveis, com geração de energia. De acordo com o texto, as licenciadas terão de produzir no mínimo 2,6 megawatts de energia para fornecimento externo, e o processo de tratamento térmico deverá respeitar as legislações pertinentes e as recomendações internacionais.
Para justificar a medida, o autor alega a redução dos impactos ambientais e dos custos da gestão dos resíduos, transformando-os de forma inteligente e devolvendo-os à municipalidade na forma de energia térmica ou elétrica.
No mesmo sentido, aguarda votação em 1º turno o PL 198/09, de Neusinha Santos (PT) e do ex-vereador Paulo Lamac, que autoriza a criação de Usina Termoelétrica no terreno onde está situado o Aterro Sanitário. A proposta prevê que os recursos para execução da medida sejam obtidos pela venda de créditos de carbono, e os custos com projetos e consultorias para viabilização destes créditos sejam objeto de dotação orçamentária específica ou captados junto a agentes financeiros.
Os autores ressaltam o “baixíssimo custo” da obtenção de energia elétrica com o aproveitamento do gás metano, que atualmente é lançado na atmosfera, reduzindo a poluição e inserindo a capital mineira no mercado mundial de créditos de carbono, mecanismo que permite a países que conseguirem reduzir a emissão de gases nocivos possam vender os direitos de emissão aos países desenvolvidos.


O ex-vereador assina ainda o PL 1201/10, que autoriza o poder público municipal, representado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), a constituir empresa com o fim específico de geração de energia a partir de resíduos sólidos. Segundo ele, já existe convênio entre a autarquia e a Cemig para viabilizar a geração de energia elétrica através da queima de lixo urbano, que prevê a possibilidade da criação de sociedade de proposta especifica (SPE) para este fim. A proposta também aguarda apreciação do plenário em 1º turno.


Três projetos em tramitação na Casa preveem o aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para geração de energia, por meio da instalação de usinas para processamento desses materiais no município. Além de promover maior sustentabilidade e economia de recursos, as medidas poderão contribuir para reduzir os problemas relacionados à destinação do lixo produzido na cidade, beneficiando a qualidade ambiental e a saúde dos belo-horizontinos.
Já aprovado em dois turnos na Casa, poderá tornar-se lei em breve o PL 680/09, do vereador Léo Burguês de Castro (PSDB), que autoriza o Poder Público Municipal a licenciar entidades ou empresas públicas ou privadas para tratamento térmico dos resíduos urbanos orgânicos e não recicláveis, com geração de energia. De acordo com o texto, as licenciadas terão de produzir no mínimo 2,6 megawatts de energia para fornecimento externo, e o processo de tratamento térmico deverá respeitar as legislações pertinentes e as recomendações internacionais.
Para justificar a medida, o autor alega a redução dos impactos ambientais e dos custos da gestão dos resíduos, transformando-os de forma inteligente e devolvendo-os à municipalidade na forma de energia térmica ou elétrica.
No mesmo sentido, aguarda votação em 1º turno o PL 198/09, de Neusinha Santos (PT) e do ex-vereador Paulo Lamac, que autoriza a criação de Usina Termoelétrica no terreno onde está situado o Aterro Sanitário. A proposta prevê que os recursos para execução da medida sejam obtidos pela venda de créditos de carbono, e os custos com projetos e consultorias para viabilização destes créditos sejam objeto de dotação orçamentária específica ou captados junto a agentes financeiros.
Os autores ressaltam o “baixíssimo custo” da obtenção de energia elétrica com o aproveitamento do gás metano, que atualmente é lançado na atmosfera, reduzindo a poluição e inserindo a capital mineira no mercado mundial de créditos de carbono, mecanismo que permite a países que conseguirem reduzir a emissão de gases nocivos possam vender os direitos de emissão aos países desenvolvidos.
O ex-vereador assina ainda o PL 1201/10, que autoriza o poder público municipal, representado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), a constituir empresa com o fim específico de geração de energia a partir de resíduos sólidos. Segundo ele, já existe convênio entre a autarquia e a Cemig para viabilizar a geração de energia elétrica através da queima de lixo urbano, que prevê a possibilidade da criação de sociedade de proposta especifica (SPE) para este fim. A proposta também aguarda apreciação do plenário em 1º turno.

Fonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte - DOM 4.010 - 11/02/12 


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Carros terão selo de eficiência energética a partir de abril



Assim como os eletrodomésticos, os carros terão selo de eficiência energética. A medida valerá para os carros vendidos no Brasil a partir do dia 15 de abril. Não é uma opção, o uso das etiquetas será obrigatório para as montadoras que entraram no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro.
Através deste programa, que já está na quarta edição, os consumidores podem comparar o gasto de combustível dos veículos novos à venda no país. Neste ano, estão participando a Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen.

Ao todo participam 157 versões de 105 modelos, isso corresponde a 55% do volume de vendas do mercado brasileiro. Sendo que até o ano passado eram “certificados” apenas 67 modelos.

Os carros serão classificados de “A” (mais eficiente) até “E” (menos eficiente). Atualmente, os equipamentos elétricos domésticos são etiquetados com o Selo Procel. Já os aparelhos domésticos a gás recebem o Selo Conpet. Assim como o consumidor tinha a opção de comprar uma geladeira mais econômica, agora poderá comprar um  modelo de carro mais eficiente e economizar até R$ 5.315,50 em cinco anos, dependendo da categoria do veículo.

Os consumidores que optarem por um dos modelos compactos de classificação “A” conseguem, em um ano, uma economia de R$ 611,87 em comparação ao que preferir o veículo com nota “E”. Em cinco anos, podem ser poupados aproximadamente R$ 3 mil, considerando 40km rodados por dia na cidade. De acordo com o Inmetro, o veículo mais eficiente faz 11,7 km por litro de gasolina, o menos eficiente apenas 9,4 Km/litro.

Será possível comparar os valores de consumo com álcool e gasolina, que aparecerão convertidos em joule. Além disso, a Etiqueta Veicular mostra os valores de referência da quilometragem por litro na cidade e na estrada. O Inmetro pretende avaliar as emissões de CO2 de cada participante do programa, a partir de 2013. 

Com informações da Band.

Redação CicloVivo

Noronha Solar

Foto: Coutinho 2012

A famosa ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, terá um sistema de energia solar. A ação é do grupo Neonergia que investirá R$ 5 milhões neste projeto, que integra o Programa de Eficiência Energética aprovado pela Aneel.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) será responsável pela implantação de painéis solares à rede elétrica da ilha, ou seja, a geração de energia ainda será em parte de termelétrica. Esta ação integra os projetos da Celpe em tornar a ilha mais sustentável.

O projeto de Geração Solar Fotovoltaica na ilha foi assinado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica, pois a área de cerca de seis mil metros quadrados onde serão instalados os painéis pertencem à Aeronáutica. A expectativa é que o sistema gere 600 MWh anualmente, o que representa 6% do consumo da ilha.

“Pela regras, só podemos doar placas para baixa renda e órgãos públicos. Por isso, fizemos essa parceria com o Comando da Aeronáutica. Mas essa energia gerada vai beneficiar toda a ilha”, afirmou Ana Mascarenhas, assessora de eficiência energética do grupo Neoenergia, ao Diário de Pernambuco.
A Celpe também se uniu ao governo de Pernambuco para tornar os prédios públicos de Fernando de Noronha mais eficientes. Está previsto o montante de R$ 650 mil para a compra, transporte e instalação dos equipamentos que, consequentemente diminuirá em quase 10% o consumo anual de óleo diesel utilizado na geração energética na ilha.

Os prédios também devem trocar lâmpadas, condicionadores de ar e refrigeradores de alto consumo energético. Tais aparelhos serão substituídos por iluminação LED e aparelhos com selo Procel de economia. Desta forma, serão economizadas 97,7 MWh/ano.

Algumas pousadas da ilha já usavam energia solar para aquecimento de água, porém será a primeira vez que painéis de geração de energia solar fotovoltaica serão conectados à rede elétrica de Noronha. A previsão é que o projeto seja concluído até o fim de 2012. Com informações do G1 e Diário de Pernambuco.

Redação CicloVivo

London: Electric White Cabs = Green Black Cabs


Primeiras unidades do 100% elétrico Renault Fluence Z.E começaram a circular na capital britânica no inicio do mês


A frota de táxis londrinos passa por uma repaginada verde. No início de fevereiro, começaram a circular pela ruas da cidade os primeiros modelos do Fluence Z.E, o sedã da Renault totalmente movido a eletricidade.

Disponibilizados pela firma britânica de transporte sustentável Car Climate, o veículo é alimentado por baterias de lítio que proporcionam uma autonomia de 160 quilômetros sem emitir um grama sequer de CO2. Os carros podem ser encontrados no centro da cidade, região com maior concentração de estações de recarga elétrica. A tarifa é igual à cobrada pelos táxis tradicionais.
A iniciativa vai de encontro ao objetivo da capital britânica de realizar as Olimpíadas mais verdes de que se tem notícia. Outros projetos de transporte ecológico também estão em andamento. No ano passado, o governo iniciou a substituição dos icônicos "Black cabs" londrinos a diesel por modelos similares por fora, mas mais verdes sob o capô, já que contam  com propulsão a hidrogênio. Com emissão zero de gases nocivos à atmosfera, os novos modelos liberam apenas água pelo escapamento.
Reformular a frota de táxis ajuda, mas não resolve o problema da poluição atmosférica. Para melhorar a qualidade do ar na cidade, o prefeito Boris Johnson resolveu apelar para uma “cola mágica”. Durante os próximos meses, as ruas da cidade vão receber uma solução química capaz de atrair partículas de poeira fina do ar e prendê-las ao asfalto. 

Fatos&Fotos: Alpes de Plástico


Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume, 
no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...