segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fatos & Fotos

"viVERDEperto é dar vida nova a objetos usados"


Foto: Auditório do Centro Mineiro de Referência em Resíduos onde garrafas recicladas são usadas como decoração e servem como iluminação indireta. (Freddy Leitão)


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Biocombustíveis e o uso de microalgas

O uso de microalgas como matéria-prima na produção de biocombustíveis será um dos assuntos em destaque na quarta edição do Seminário Alagoano do Biodiesel, que acontece na quinta-feira (26), a partir das 9h, no auditório do Sebrae. O evento é organizado pelo Comitê Estadual do Probiodiesel, uma ação conjunta do Governo de Alagoas, através das secretarias do Planejamento e Orçamento e da Agricultura, além do Sebrae/AL.

O seminário tem como objetivo proporcionar o intercâmbio de informações sobre a produção de biocombustíveis. Também visa promover o agronegócio da mamona, que é a matéria-prima natural mais utilizada em Alagoas na produção de biodiesel e considerada como uma fonte de energia renovável de fácil cultivo.

A palestra sobre as microalgas será apresentada pelo biólogo e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sérgio de Oliveira Lourenço. Ele é autor do livro Cultivo de Microalgas Marinhas: princípios e aplicações. O professor também coordena a maior coleção de microalgas marinhas em cultivo e atualmente preside a Associação Brasileira de Biologia Marinha.

Segundo Lourenço, o Brasil tem um grande potencial no cultivo de microalgas. O especialista identificou dezenas de espécies com potencial para produzir o biodiesel em larga escala. Estudos desenvolvidos pelo Instituto de Biologia da UFF indicam que as microalgas encontradas no litoral brasileiro têm potencial energético para produzir 90 mil quilos de óleo por hectare.

“O biodiesel de microalgas libera ainda menos gás carbônico na atmosfera do que os combustíveis fósseis e combate o efeito estufa e o superaquecimento. Mas não são todas as espécies com potencial para gerar biocombustível”, afirma o professor. Entre as que já foram identicadas, algumas poderiam ser aplicadas para a produção do bioquerosene, maior interesse do setor da aviação na atualidade.

Além das microalgas e da experiência desenvolvida com a mamona no município de Atalaia, outros temas em destaque são as perspectivas de uso do pinhão manso e o uso do óleo residual na produção do biocombustíveis.
Fonte: Agência Sebrae

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Energia limpa em estradas


O consenso geral em relação aos automóveis é que eles devem ser evitados em favor do transporte público, e assim, diminuir o impacto sobre o meio ambiente. Mas esse impacto pode ser amenizado de outras formas, como mostram diversos projetos nos Estados Unidos, que visam aproveitar a energia gerada pelas estradas com base em energia solar e eólica, entre outras alternativas.

Um artigo do site Green Inc focaliza um projeto de demonstração de uma estrada solar lançado no estado do Oregon, nos Estados Unidos, com painéis solares especiais montados às margens de uma rodovia. Eles podem gerar cerca de 104 kilowatts, que alimentam cerca de um terço das luzes de um trecho da estrada.

Já o estado de Massachusetts anunciou um plano para instalar uma turbina eólica em um terreno adjacente a uma estrada, chamado Área de Descanso de Blandford, em Turnpike. A turbina poderia produzir energia suficiente para alimentar 400 residências.

Um terceiro projeto chama-se Green Roadway, ou Estrada Verde, e foi criado pelo executivo de mídia Gene Fein e o escultor Ed Merritt. A iniciativa propõe instalar turbinas eólicas pequenas ao longo das estradas, que podem ser movidas tanto por ventos normais como pelos gerados pelos carros. A energia poderia ser usada em residências ou em estações de abastecimento de carga para veículos elétricos.

Finalmente, pesquisadores estão avaliando alternativas para obter energia das estradas por transferência, utilizando materiais pizoelétricos e redutores de velocidade.

A Administração Federal de Estradas dos Estados Unidos já mostrou interesse em explorar estas alternativas e planeja financiar vários projetos. Se não diminuírem o impacto dos automóveis, ao menos as iniciativas ajudarão a compensá-lo.
Foto: O projeto solar do Departamento de Transportes do Oregon

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Fatos & Fotos: Aquecimento Global

"...a ciência é clara, e o tempo é curto..."

Hilary Benn - Ministro Inglês do Meio Ambiente

Será que o planeta pode esperar?!
Pegando onda: iceberg flutua perto da praia de Sandy Bay na Austrália
(Foto: AP/Australian Antarctic Division, Eve Merfield)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tecnologia absorve energia dos carros

Placas cinéticas e solares estão entre as medidas que um supermercado usará para captar energia do movimento dos automóveis

Junho 23, 2009 08:35 PM

Por Stella Dauer

Quantas pessoas não adoram ir às compras em finais de semana e dias chuvosos, cada uma com seu carro? Uma rede de supermercados inglesa percebeu o potencial desse fato e planeja implementar em seus estacionamentos uma tecnologia que absorve energia dos veículos que entram e saem.

De acordo com o site Tech Blorge , quando um veículo passar sobre as placas cinéticas posicionadas no estacionamento, a energia será capturada e devolvida ao mercado Sainsbury, deixando de consumir essa energia da concessionária. O sistema funciona melhor em áreas nas quais os carros costumam frear, assim o equipamento limpa a potência da energia cinética dos veículos enquanto estes reduzem sua velocidade. Espera-se que as placas produzam 30kW de energia por hora, o que é mais do que suficiente para sustentar os caixas.

Segundo o press release liberado pela rede de supermercados, o sistema criado por Peter Hughes da Highway Energy Systems não prejudica de nenhuma forma o veículo, e o motorista não sente nenhum distúrbio ao passar por cima das placas. O equipamento já fora testado antes, em áreas privativas das lojas, para garantir seu bom funcionamento.

"Isso é revolucionário. Não apenas somos os primeiros a utilizar essa tecnologia de ponta em nossas lojas como também nossos clientes poderão participar ativamente dessa iniciativa, sem esforço ou custo extra", declarou Alison Austin, gerente de meio ambiente da Sainsbury em nota publicada no site New Energy Focus .

A primeira loja da rede a receber o sistema está localizada em Gloucester Quays, no Reino Unido. Em dois anos o estabelecimento recolherá água da chuva que será utilizada nos banheiros, noticiou o site Daily Mail , e painéis solares aquecerão toda a água quente durante o verão, além de reutilização ou reciclagem de 90% do lixo produzido.

De acordo com o site Low Carbon Economy a companhia espera reduzir suas emissões de carbono em até 25% por metro quadrado até 2012, comparando com os dados dos níveis de 2004 e 2005. O site da rede, que pode ser acessado pelo endereço tinyurl.com/nhgjkb traz mais informações sobre sua campanha.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Boate Sustentável


A idéia pode parecer uma megalomania politicamente correta, mas é necessária e só podia ter saído de cabeças holandesas progressistas: criar clubes energeticamente auto-sustentáveis.

O projeto idealizado pela empresa de sustentabilidade Enviu e pela produtora Döll se chama 'Sustainable Dance Club' e foi apresentado oficialmente em outubro na festa The Critical Mass, que levou 1500 pessoas ao clube Off_Corso de Roterdã.
Essa label será a responsável por divulgar a idéia no meio clubber e musical. O primeiro clube do gênero deve ser criado ainda esse ano na cidade.


CARBON FREE
Gerar energia na pista é a ambição maior do projeto, e isso seria feito através da instalação de um assoalho na pista apoiado em pistões. Com o movimento das pessoas dançando, a energia mecânica recolhida seria transmitada a um gerador central. Assim, grande parte da eletricidade necessária para um clube seria gerada ali mesmo (um clube precisa de 150 vezes mais energia que um lar comum).
A umidade e o calor da casa ajudariam também a aquecer o lugar no inverno e mudar a cor das paredes, um efeitinho especial. Rinitosos, comemorai: obviamente não haverá ar-condicionado, apenas turbinas de vento no teto. Fora outros detalhes como abastecimento dos banheiros com água da chuva, flyers em papel carbon-free e bebidas orgânicas no bar.

Com apelo fortíssimo baseado no "aproveite a vida ajudando o planeta", a idéia deve ser implantada em esquema de parcerias. Nova Iorque e Melbourne já estariam na lista para ter clubbers sustentáveis.

Fonte: http://rraurl.com/forum/lofiversion/index.php/t35217.html

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Saúde, Bicicleta e Energia Renovável

Por Freddy Leitão

Que o modelo de ciclovias em Paris é copiado por outras cidades pelo mundo, já não é novidade. Contudo esta experiência está por revolucionar ainda mais a cidade da luz e, conseqüentemente, irá radiar sua lucidez mais uma vez.

A partir de junho de 2007 foi inaugurado um sistema de aluguel de bicicletas muito interessante em Paris. Informatizado, rastreado por GPS e gerido eletronicamente, permite que assinantes andem, passeiem ou utilizem bikes como meio de transporte por toda a cidade.

O método é muito simples, com o cartão você a retira de um estacionamento “vélos” e a estaciona novamente em qualquer outro ponto comum ao sistema. São muitos os lugares associados ao meio ciclístico. Tendo primeira meia hora grátis, além de estimular a saúde por exercícios físicos, o modelo não é poluente e é acessível aos menos favorecido.

Tal principio de integração da magrela à rede de circulação de Paris, entusiasma e entusiasmara ainda mais aos cidadãos globais, que o diga o Governador fluminense Sérgio Cabral. O que pode revolucionar o sistema é o fato de que todas energias advindas das pedaladas do usuário são armazenadas em baterias nas bicicletas e, quando estacionadas, a energia é transferida a uma central. A partir dai, a energia renovável pode ser utilizada como bem se entender. Em um futuro tão próximo, Paris - a cidade da luz - terá um brilho mais humano ao meio ambiente.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pesquisadores nos EUA descobrem "energia verde" extraída de árvores vivas


Eletrodos acoplados a árvores podem obter até 200 milivolts. Energia pode ser utilizada para alimentar pequenos circuitos elétricos

Por Antonio Blanc

É comum batizar de “energia verde” as fontes de energia renováveis e que não agridem o meio ambiente, como a energia solar, eólica ou a obtida a partir do movimento das ondas. Mas pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, descobriram uma nova fonte de energia limpa que permite levar a expressão ao pé da letra: as árvores.

Uma equipe formada por alunos e professores do curso de engenharia elétrica descobriu que as árvores produzem pequenas quantidades de energia, da ordem dos milivolts (milésimos de volt), que podem ser medidas e aproveitadas para alimentar pequenos aparelhos eletrônicos. O valor exato varia de árvore para árvore, mas a equipe conseguiu determinar que em espécies como o Bordo ela pode chegar a até 200 milivolts.

É pouco, mas com a ajuda de conversores CC-CC, também projetados pela equipe e que aumentam a tensão para aproximadamente 1,1 V, é o suficiente para alimentar circuitos de baixíssimo consumo, como sensores que poderiam ser usados para detectar incêndios florestais ou monitorar a saúde das próprias árvores.

Segundo o professor Babak Parviz, um dos líderes da equipe, não se sabe exatamente qual mecanismo resulta na produção de energia. Sabe-se. contudo, que não se trata da conhecida reação entre dois eletrodos de metais diferentes (como cobre e alumínio) mergulhados em uma solução eletrolítica – por exemplo, espetados em um limão ou batata. No caso da “energia das árvores”, a eletricidade é gerada independentemente dentro da planta e apenas coletada pelas lâminas. Uma prova disso é que o efeito demonstrado pela equipe da Universidade de Washington ocorre com eletrodos compostos pelo mesmo metal, além do fato de que um deles não é cravado no tronco da árvore e sim inserido no solo, próximo às raízes.

Fonte: www.geek.com.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A energia quem vem das frutas

Enquanto a Itália desenvolve painéis solares feitos de cascas de frutas, na África pesquisadores ingleses criam “tijolos” de banana usados como combustível

Junho 01, 2009 11:26 PM

Da Revista Sustenta


Engana-se quem pensa que a energia derivada das frutas é apenas a calórica. Pesquisadores italianos da Universidade Tor Vergata, em Roma, desenvolveram painéis solares feitos a partir de cascas de fruta, verduras e legumes. Em parceria com o Pólo Solar Orgânico – instituto da iniciativa privada voltado para pesquisa em energias renováveis –, os cientistas descobriram que custa menos produzir células fotovoltaicas a partir de materiais orgânicos do que utilizando o silício, matéria-prima cara por conta do processo de transformação para a indústria, que é responsável por 60% do valor final das placas.

No caso das placas feitas a partir de orgânicos, o preço é mínimo, tanto para a produção, quanto da matéria-prima. Hoje, as placas a base de silício custam entre € 6 a € 12 por watt. Com a nova tecnologia, esse preço pode cair para apenas € 2. As próprias máquinas utilizadas na produção dos painéis tradicionais variam de € 15 a € 100 milhões, enquanto os feitos de restos de comida custam apenas um milhão.


Eficiência e combate ao desperdício


Entender a discrepância do custo na produção de painéis solares a partir de materiais orgânicos ou de silício é simples. Mas a eficiência é igual? Os experimentos mostram que a eficiência orgânica é ainda maior. O princípio de funcionamento é o mesmo das células solares comuns, só que as orgânicas têm os semicondutores constituídos por corantes extraídos dos restos vegetais.

Os componentes químicos e eletrônicos do painel ficam entre duas placas de eletrodos e são sobrepostos uns aos outros, em camadas de extratos vegetais, reagindo quimicamente e para produzir energia limpa. “As células ativadas pelos corantes absorvem a radiação solar, permitindo o fenômeno da separação das cargas para a produção da energia”, descreve Franco Giannini, diretor do Polo Solar Orgânico, à BBC Brasil.

De acordo com o professor, as células orgânicas são mais eficientes por serem tridimensionais e, por isso, podem captar a radiação da luz vinda de todas as direções. Além disso, as placas de frutas são muito mais finas e não têm diferença substancial na absorção de energia solar em relação às convencionais. Isso permite que os pigmentos possam ser aplicados em película, vidro ou plástico – podendo ser utilizado em janelas, por exemplo.

Para aqueles que se preocupam não só com iniciativas energéticas limpas, mas com a justiça social envolvida na distribuição de alimentos, é importante lembrar que o processo utiliza apenas sobras orgânicas, evitando, assim, que falte comida para a população. “Usamos aquilo que é jogado fora – as cascas da laranja, por exemplo – e transformamos em matéria básica para a geração de energia elétrica. O Brasil tem uma agricultura forte e pode se interessar por essa tecnologia", afirmou Giannini, que já trabalhou no País.


Alternativa energética para a África


A experiência italiana com os painéis solares alternativos não é a única inovação energética feita a partir de material orgânico. Apesar de ser uma tecnologia bem mais simples que as placas fotovoltaicas, cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, descobriram uma maneira muito simples e eficiente de utilizar restos da produção de banana. Além da possibilidade de fazer vinhos e cerveja, os pesquisadores passaram a utilizar as cascas da fruta pra produzir combustível. Elas são trituradas juntamente com as folhas e caules, que, processados, são transformados em tijolos. Quando queimados, assumem a mesma função de, por exemplo, uma tora de madeira, servindo para cozinhar ou iluminar.

O processo é muito simples. As cascas, os caules e as folhas da bananeira, que normalmente seriam descartados – estima-se que para cada tonelada de banana produzida no mundo, 10 toneladas de resíduos sobram –, são processados, prensados (para eliminar os líquidos) e, por último, ficam expostos ao sol por cerca de duas semanas para secar.

Países africanos como a Tanzânia, Burundi e Ruanda, grandes produtores de banana, podem ter sua contribuição para as mudanças climáticas bastante reduzidas, já que mais de 80% de sua produção energética vem da queima de madeira.

http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/22/A-energia-quem-vem-das-frutas

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Green Building in China

Por Freddy Leitão

Green Building, assim são chamados os prédios planejados, projetados e construídos para serem sustentáveis e, desde seu design, já se pode perceber a filosofia que está presente por trás da sua execução. Estes edifícios são energeticamente eficientes, reduzem impactos na saúde da população, reciclam água, amortizam o desperdício, aproveitam melhor os recursos naturais, aumentam a produtividade de trabalho, diminuem a poluição e a degradação ambiental. Em outras palavras, são prédios de um futuro que começa agora.

A seguir, veja um vídeo no link do que pode ser o edifício mais ecologicamente correto do mundo e que está sendo construído na cidade de Guangzhou, na China. O Pearl River Tower será capaz de produzir quase toda a energia que consumirá depois de pronto.

http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtml?l=pt&t=video&p=/portuguese/meta/dps/2009/10/emp/091021_china_predio_cq.emp.xml

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fabrique o seu próprio aquecedor solar !


A minha dica de hoje é:


A ACI agro-indústria é uma empresa localizada em Belo Horizonte que atua no segmento de energia alternativa especializando-se na fabricação de aquecedor solar. A empresa vem pesquisando durante vários anos uma maneira eficiente e econômica de fabricar um aquecedor solar igual ou melhor aos existentes no mercado, usando materiais próprios ou alternativos, barateando e muito o seu custo final. Com objetivo de popularizar este equipamento a ACI oferece curso de um dia onde os interessados aprendem a fabricar o seu próprio aquecedor solar.

Navegue:

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fragilidade energética nacional

Por Freddy Leitão

Caros amigos, em meio ao interligado caos elétrico atual aliado à desorientação político-administrativa energética brasileira e à demora para se afirmar as razões do problema, sem dúvida, ao amanhecer de um novo dia, resplandecem os fatores obscuros no cenário nacional.

Lições e sinais nos são enviados diariamente e "em terra de cego que tem olho é rei." O meu sentimento é da insustentabilidade de um governo que trata a problemática ambiental a status de segundo escalão. Abram os olhos e não se deixem enganar pela maquiagem eleitoral do próximo ano.

O blog viVERDEperto, primordialmente almeja apontar soluções mas não será cego, surdo ou mudo de deixar à margem acontecimentos históricos ambientais. Fica o mapeamento da fragilidade e à sombra a gravidade da questão ramificada em 10 Estados brasileiros e no Paraguai.

De vermelho Estados totalmente afetados e de amarelo os parcialmente.



Errata: No momento da postagem pensava-se que o problema fosse como mostrado no mapa, porém agora sabe-se que o apagão atingiu 18 Estados e foi muito pior.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Energia a partir do trânsito

A empresa israelense Innowattech encontrou uma maneira de produzir energia a partir da pressão dos veículos no piso

Maio 27, 2009 07:17 PM

Da Revista Sustenta Foto: Reuters

Ficar preso no trânsito prejudica a todos. Gera mais poluição, causa stress, perda de tempo e de dinheiro. Mas a empresa Israelense Innowattech encontrou uma maneira de produzir algo positivo dessa catástrofe dos tempos modernos: energia a partir da pressão dos veículos no piso.“Nós podemos produzir eletricidade em qualquer lugar onde haja uma estrada agitada usando energia que normalmente é desperdiçada”, explicou à agência britânica Reuters Uri Amit, presidente da Innowattech. Com uma equipe de 12 pessoas e o investimento privado de US$ 3 milhões, a empresa pretende instalar geradores embaixo de calçadas, malhas viárias e ferroviárias capazes de armazenar energia a partir do movimento e peso por meio do processo de “piezeletricidade”. Assim, quanto mais congestionado o trânsito estiver, melhor.Ligada ao Instituto de Tecnologia Technion de Israel, a Innowattech deve implantar o projeto a partir de 2010 nas principais cidades do mundo, começando pelas israelenses e norte-americanas. A empresa trabalha atualmente em um programa piloto para instalar os geradores em shoppings e no metrô de Nova York, por exemplo, para captar a energia do movimento de pedestres.O professor Haim Abramovich, fundador da organização, explica que uma avenida com menos de 1,6 quilômetro (uma milha), quatro faixas e por onde cerca de mil veículos circulam por hora pode criar aproximadamente 0.4 megawatts de potência, o suficiente para alimentar 600 casas. No futuro, os cientistas do projeto desejam aprimorar a tecnologia para armazenar mais energia e distribuí-la em escala nacional.O custo de implantação atual dos geradores israelenses é de US$ 650 mil por quilômetro, o que equivale a US$ 6,5 mil por kilowatt. Entretanto, o presidente da empresa, Amid, observa que o custo deve cair 60% quando alcançarem a produção em massa, tornando o sistema mais barato do que a energia solar. “O lado bom é que o sistema não demanda muito espaço como a energia solar”, afirmou o professor Abramovich para a agência de notícias israelense Israel21c. “Nós podemos produzir energia onde ela é necessária, sem a necessidade de usar cabos para transportar essa potência.”Grandes empresas já demonstraram interesse no empreendimento da Innowattech. A multinacional Mc Donald’s, por exemplo, teve a idéia de instalar o sistema em suas filas, para que os consumidores gerem energia enquanto esperam para comer um Big Mac. “Acredito que as pessoas vão começar a pular e dançar sabendo que ao fazer isso vão criar energia. Vai ser bom para a saúde delas”, defende Abramovich.

http://www.planeta-inteligente.com/page/article/id/17/Energia-a-partir-do-trnsito
Bem Vindos a minha nova experiência virtual !
Nele postarei diariamente soluções para um mundo mais verde!
Conheça e venha, ViverdePerto!