segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ipea: 0,5% dos municípios brasileiros tem condições de gerar créditos de carbono

Da Agência Ambiente Energia - Dos 5.612 municípios brasileiro, 100 têm condições de implmentar projetos que utilizem os aterros sanitários para gerar créditos de carbono, o que poderia resultar numa receita bruta de 2,7 bilhões de euros, com uma redução de emissões de carbono estimada em 807 milhões de toneladas. Esta é uma das conclusões do estudo “Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, divulgado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Como exemplos, o documento análise as iniciativas para geração de biogás desenvolvidas pelo Projeto NovaGerar, em Nova Iguaçu (RJ), e do Aterro Bandeirantes, em São Paulo.

Segundo o estudo, o setor de saneamento básico, em particular o de tratamento de lixo, apresenta elevada potencialidade para a utilização de um MDL setorial. “A maior utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo poderia ser um elemento importante para viabilizar projetos ou políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento brasileiro sustentável”, afirmou a técnica de Planejamento e Pesquisa Maria Bernadete Gomes.

Além de abordar o setor de saneamento básico do Brasil e o tratamento dos resíduos sólidos e projetos de geração de energia a partir de aterros, o estudo trata dos panoramas brasileiro e mundial do MDL, do mercado de carbono – com seus volumes e valores –, das políticas públicas e medidas de desenvolvimento sustentável. No mercado de MDL, o Brasil figura no terceiro lugar.

Fonte: Agência Ambiente Energia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eu sei dimensionar sistemas FV

Sim, eu sei! Te ajudo, se precisares dos meus serviços...

Para que não sabe...uma sucinta explicação:

Sistemas fotovoltaicos captam a energia do sol e a transforma em uma outra forma utilizável como a tão famosa e indispensável eletricidade.
Tais sistemas podem funcionar isoladamente e/ou conectados a rede.
São sistemas de energia "limpa", confiáveis, silenciosos, de fácil instalação e baixa manutenção.
Todavia são sistemas complexos e que requerem uma mão de obra especializada.
Atualmente venho me especializando em formas alternativas de energia.
Confesso que tenho paixão singular pela energia solar e ofereço consultoria.

Abaixo segue fotos do curso que fiz esse ano na ANAB em São Paulo.


Duas placas KC 50 e uma lâmpada outdoor de 9w.

Painel de controle elétrico

Amperímetro tipo alicate

Prof. e Eng. Paulo Marcelo Frugis


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Brasil na contramão

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que o Brasil precisa estabelecer uma meta para consolidar uma matriz de energia limpa usando os avanços em biocombustíveis e outras fontes alternativas. Mas sabe que isso precisa de mais financiamentos.

Isso está no relatório “Energia e Meio Ambiente no Brasil” que reconhece o potencial do nosso país, mas destaca a necessidade de mais investimentos em pesquisas e projetos que ainda são vistos como “sacrifício para a economia”, quando deveriam ser tidos como uma política de “responsabilidade social e ambiental”.

O estudo até sugere estímulos como subsídios e isenções fiscais para os biocombustíveis competirem com derivados de petróleo. Segundo o documento, o Brasil consome 25 bilhões de litros de etanol por ano (segundo dados de 2009) e que essa demanda deve chegar aos 60 bilhões em 2017. Mas ainda se espera que os combustíveis fósseis sejam mais consumidos até 2030 (com a ajuda do pré-sal, talvez).

As projeções, felizmente, apontam que a energia eólica e a gerada por resíduos sólidos também devem crescer. Esperamos que os estudos com algas e os leilões do governo possam dar resultados satisfatórios nessa procura da matriz “verde” perfeita.

Fonte: Eco4planet

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Usina fotovoltaica será instalada em Votuporanga/SP

São Paulo entra na rota da energia solar

Usina fotovoltaica será instalada em Votuporanga; projeto prevê venda de energia a R$300 MWh

A cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo, está prestes a receber a primeira usina fotovoltaica do Estado. O projeto, que está orçado em R$250 milhões, foi idealizado pelo grupo de investimento chinês Sky Solar, e está sendo tocado pela espanhola Sunbeam. A usina irá ocupar uma área de 25 alqueires, com potência instalada de 33MW. Uma apresentação sobre o empreendimento ao qual o Jornal da Energia teve acesso, afirma que a pretensão do grupo é vender a energia gerada pela planta a R$300 por MWh.
Segundo o deputado estadual Carlos Pignatari (PSDB), responsável pelas primeiras intermediações entre os investidores com o Estado, a cidade foi escolhida por seu índice de insolação , que se equipararia ao das regiões Norte e do Nordeste do País. Junto à usina, a Sunbeam também pretende instalar uma fábrica para a produção dos painéis fotovoltaicos.

Para tratar da participação do Estado no empreendimento, uma reunião foi realizada em 27 de janeiro, com o secretário de Energia, José Aníbal, o secretário de Gestão Pública, Julio Semeghini e o prefeito de Votuporanga, Junior Marão. Na oportunidade, umas das condicionantes apresentadas pela empresa para que o projeto saia do papel foi o investimento dos governos federal e estadual no setor, bem como a garantia de rentabilidade do empreendimento. "Não podemos começar a implantação até que o Ministério de Minas e Energia garanta a venda da energia. Só começaremos fazer a montagem com essa garantia", afirma o diretor da Sunbeam, Pedro Vaquer.

Segundo Pignatari, a reunião foi muito positiva. “O secretário foi conhecer o projeto e está esperando um trabalho feito pelos técnicos da secretaria para ver qual vai ser a participação, se vai ter ou não”. O preço perseguido pelos investidores para a usina está abaixo do apresentado em empreendimentos solares planejados para o País. Segundo o CEO da Braselco, Armando Abreu, consultoria especializada em fontes renováveis, o custo da geração solar está entre R$400 e R$600 por MWh.

Fonte: Jornal da Energia

“Bacia Feliz” purifica água poluida em ambientes remotos

Woo-sik Kim e Duck Soo Choi são dois designers coreanos que criaram um sistema pessoal para filtrar a água em ambientes remotos. O nome do sistema é “Happy Basin”, ou em tradução literal do inglês, “bacia feliz”. Sim, uma bacia que purifica a água!

É assustador, mais de uma em cada seis pessoas do mundo não têm acesso à água potável. Cerca de 88% das mortes por diarréia são por falta de água potável e más instalações sanitárias. A bacia feliz, segundo seus criadores, é a solução para as pessoas que vivem nessas condições.

A criação dos coreanos possui filtros de cerâmica nano embutidos na parte inferior da bacia. Dessa forma, ao ser colocado num rio poluído, o happy basin faz a água ir para dentro dele passando pela camada de filtros o que torna essa água potável. Assim, os moradores podem armazenar a água e repetir o processo quantas vezes for necessário.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Energia Solar: a chapa tá quente!


A MPX constrói uma planta de 1 MW, capaz de chegar a 50 MW; a Cemig projeta unidade de 3 MW, também dentro de seu programa de pesquisa e desenvolvimento; os estados do Ceará e de Pernambuco estão prestes a abrigar as primeiras fábricas de painéis fotovoltaicos; o governo prepara um programa chamado telhado solar; o programa Minha Casa, Minha Vida estimula o uso de aquecimento solar. Outra boa notícia vem do campo da legislação, com uma série de municípios brasileiros adotando legislações que tornam obrigatório o uso da energia termossolar em habitações populares. Mais do que fatos, a lista de iniciativas emite um bom sinal de que a energia solar começa a esquentar também no país.

Elaborado pela European Photovoltaic Industry Association (EPIA) e o Greenpeace, um recente estudoaponta uma tendência de queda de 60% nos custos da geração fotovoltaica e um aumento de 30% na eficiência das placas. A estimativa é que, em 2050, a participação desta fonte na matriz energética mundial chegue a 15%, destacou um outro estudo. Afinal, por que o Brasil, país com um alto índice de insolação na maior parte do seu terriório, ainda está tão atrás no uso desta alternativa energética limpa e abundante? A questão fez parte de um dos painéis da Conferência Cidades Verdes, que marcou os 20 anos da Fundação Onda Azul, nos dias 27 e 28 de janeiro.

O consultor Carlos Café, do Studio Equinócio, ao contrário do que normalmente se fala, faz questão de afirmar que a energia solar não é cara. “Este é um mito para um país que sempre buscou a opção de investir em grandes usinas, deixando engavetado vários planos para estimular o uso desta solução”, observa.

Para ele, o avanço da energia solar no país só depende mesmo de vontade política. Além das segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que projeta a instalação de mais 400 mil unidades com coletores solares para aquecimento de água, Café vê boas oportunidades com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Veja a entrevista do especialista publicada pelo Ambiente Energia.

Rafael Kelman, diretor de uma das mais conceitudas consultorias na área de energia, estuda a questão já há algum tempo, e também não tem dúvidas de atestar a viabilidade desta fonte de energia. O especialista cita o exemplo do Rio de Janeiro, que tem potencial para instalar cerca de 600 MW.

“A diferença na geração no verão e no inverno seria de apenas 20%”, comenta Kelman para destacar a contribuição que a energia solar poderia trazer para o Rio o ano inteiro. Para ele, dois fatores precisam ser vistos quando se fala em energia fotovoltaica no Brasil: a falta de regulamentação para este tipo de energia e a necessidade de mudar a forma de cálculo das tarifas, no caso de esta energia ser reinjetada no sistema elétrico.

O deputado federal Alfredo Syrkis (PV-RJ) acredita que, assim como aconteceu em outros países, é necessário um “empurrão” do setor público na forma de incentivos para viabilizar o crescimento da energia solar. Segundo ele, faz todo sentido incluir nas legislações a obrigatoriedade de adotar esta solução, por exemplo, nas construções. “Esta é uma forma de incentivo para a expansão da energia solar”, considera o parlamentar.

Uma das iniciativas de incentivo vem do Ceará, com a criação do FIES (Fundo de Incentivo à Energia Solar), que busca fazer a compensação tarifária entre a energia elétrica de fonte solar e a energia elétrica convencional. Segundo o governo, o principal objetivo do fundo é fomentar o desenvolvimento e a implantação de usinas de geração de energia solar no estado do Ceará.

Fonte: Por Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia