terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Solar: incentivo fiscal para usuários


Da Agência Ambiente Energia – Tramita na Câmara dos Deputados projeto que concede incentivos fiscais a quem utilizar energia solar em residências e empreendimentos. O projeto de lei 2562/11, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO), prevê que os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido, até o ano de 2020, parte das despesas com a aquisição de bens e serviços necessários ao uso de energia solar.
O objetivo da proposta é aumentar a utilização da energia solar, reduzindo seu custo e estimulando aenergia renovável.  Sujeito à apreciação conclusiva, o projeto foi distribuído às comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A dedução prevista, com base na tabela do imposto de renda para pessoa física, tem os seguintes limites: de 100% entre R$ 1.499,16 e 2.246,75; de 75% entre R$ 2.246,76 e 2.995,70; de 50% entre R$ 2.995,71 e R$ 3.743,19; de 25% acima de R$ 3.743,19. Esses valores deverão ser reajustados conforme a atualização da tabela do imposto de renda.
No caso da pessoa jurídica, a dedução é de 100% para a empresa de pequeno porte; de 75% para a empresa regida pelo Supersimples; de 50% para a empresa regida pelo lucro presumido; e 25% pela regida pelo lucro real. As instalações que empreguem energia solar para aquecimento de água ou geração direta de energia deverão ser inspecionadas pelas distribuidoras de energia locais. Clique aqui para ver o projeto na íntegra.
(As informações são da Agência Câmara)
Fonte: Da Agência Ambiente Energia 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bio-bateria transforma papel velho em eletricidade


O mecanismo utilizado pela bio-célula é semelhante ao usado por formigas e cupins para digerir a madeira e transformá-la em energia. [Imagem: Sony]
Recarregando com papel
A Sony apresentou um protótipo de bateria alimentada por papel velho.
A tecnologia gera eletricidade transformando papel picado em açúcar, que por sua vez é utilizado como combustível para gerar eletricidade.
Se chegar ao mercado, a inovação pode permitir que as pessoas recarreguem seus equipamentos portáteis utilizando lixo.
A equipe que desenvolveu o projeto afirmou que as bio-baterias são ecologicamente corretas por não utilizarem produtos químicos nocivos e nem metais.
A novidade foi apresentada durante uma feira de produtos ecológicos.
Os técnicos da empresa convidaram as crianças que visitavam a feira para colocar pedaços de papel e papelão em um líquido composto de água e enzimas, e depois agitá-lo.
O equipamento foi ligado a um pequeno ventilador, que começou a girar alguns minutos mais tarde.
Biocélula
O processo funciona usando a enzima celulase para decompor os materiais em açúcar (glicose).
O açúcar se combina com o oxigênio e outras enzimas, ainda que retiram do material elétrons e íons de hidrogênio.
Os elétrons foram usados pela biocélula para gerar eletricidade. Ela gera ainda, como subprodutos, água e ácido gluconolactona, que é comumente usado em cosméticos.
Pesquisadores envolvidos no projeto compararam o mecanismo com o utilizado por formigas e cupins para digerir a madeira e transformá-la em energia.
Suco de papel
O projeto é uma modificação de uma bio-bateria já apresentada pela empresa em 2007, quando um Walkman foi alimentado por suco de frutas.
Desta vez, a empresa se restringiu a um pequeno ventilador, já que a energia demora um pouco a ser gerada, e também não dura muito.
"Claro, isto ainda está em fase muito inicial de desenvolvimento, mas quando você imagina as possibilidades que essa tecnologia poderia oferecer, torna-se muito emocionante, de fato," disse Yuichi Tokita, pesquisador da empresa.
O princípio de funcionamento desta bio-bateria é diferente de uma outra bateria de papel, criada por pesquisadores da Universidade de Stanford.
Fonte: BBC & Inovação Tecnológica

Pirita: Nova Geração de Células Solares

"Ouro de tolo" ilumina caminho para nova geração de células solares


Apesar de sua semelhança com o ouro, a pirita não passa de um sulfeto de ferro. Mas ela está abrindo o caminho para uma nova geração de células solares. [Imagem: Oregon State University]

Ouro dos sábios
A pirita é conhecida como "ouro de tolo" por muito boas razões - apesar de parecer ouro, ela não passa de um sulfeto de ferro.
Mas agora os não tão ingênuos "garimpeiros de novos materiais" podem ser os últimos a dar suas risadas, sobretudo porque eles estãointeressados em uma riqueza renovável.
E a pirita pode ser a fonte para uma nova geração de células solares, muito mais baratas de se fabricar.
As células solares hoje são caras porque são difíceis de fabricar e usam matérias-primas caras. Já a pirita é barata e ambientalmente benigna.
Pirita grau solar
A pirita tem uma capacidade enorme para absorver energia solar, além de poder ser fabricada em películas 2.000 vezes mais finas do que as películas de silício.
No entanto, ela não converte a energia que absorve em eletricidade.
"Nós sabemos há muito tempo que a pirita tem propriedades interessantes para a energia solar, mas acontece que, na prática, ela não funciona. E nós sabemos realmente por que," conta Douglas Keszler, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos.
Ou, pelo menos, não sabiam.
Keszler e seus colegas acabam de descobrir que isso acontece porque o calor gerado pela grande absorção de energia solar faz com que a pirita comece a se degradar, formando compostos que impedem a geração da eletricidade.
Quase de graça
Também enganados pelo ouro de tolo, os cientistas então começaram a garimpar materiais que imitem a pirita - se possível, com suas vantagens e sem suas desvantagens.
Eles descobriram que o sulfeto de ferro-silício (Fe2SiS4) é o candidato ideal.
"O ferro é um dos elementos mais baratos para se extrair, o silício é o segundo, e o enxofre é virtualmente grátis," entusiasma-se o pesquisador. "Esses compostos são estáveis, seguros e não se decompõem. Não há nada aqui que possa acabar com a festa da criação de uma nova classe de materiais para células solares".
A pesquisa ainda não está finalizada, e os cientistas afirmam que poderão encontrar compostos similares - o germânio é uma das opções, uma vez que ele pode entrar no composto em substituição ao silício, criando um Fe2GeS4.
Agora a tarefa está a cargo da engenharia, que deverá construir as primeiras células solares com o novo material e confirmar se ele justifica todo o entusiasmo inicial - ou se não se transformará em uma pirita dos tolos.
Fonte: Site Inovação Tecnológica