segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

China anuncia maior gerador de energia solar do mundo

A China é conhecida por seus projetos monumentais, tal como a Grande Muralha. Recentemente, o país anunciou mais um grande e ambicioso projeto: a construção de maior planta de captadores de energia solar do mundo. Planejado pela estatal China Technology em conjunto com uma empresa privada. No início, a geração de energia será de 30MW, capacidade que será expandida para 1GW de energia solar.
A obra começou em 2009, mas ainda não há data prevista para o término da obra.

Texto: Carlos Gutierrez

Fonte: Globo Rural

Megaprojeto solar no Saara

O Megaprojeto Desertec é uma proposta de instalar placas de energia solar no Deserto do Saara para prover as comunidades locais e a Europa de energia limpa através de linhas que atravessariam o Mediterrâneo.

No fim de outubro de 2009, um comunicado da imprensa informou que um conglomerado de 12 empresas foi firmado para tocar o projeto, e que as primeiras cotas de energia limpa gerada chegariam à Europa em 2015 (a meta é cobrir 15% da demanda europeia até 2050).

As empresas que fazem parte do projeto - sob o nome de DII - são a ABB, a Abengoa Solar, Cevital, Fundação Desertec, E. ON, HSH Nordbank, MAN Solar Millenium, Munich Re, M+W Zander, RWE Schott Solar e Siemens. A sede do projeto será em Munique, Alemanha. O CEO da DII será Paul van Son.

Segundo o comunicado oficial da assessoria de imprensa, o objetivo desta parceria será “acelerar a implementação do conceito Desertec proposto pela Fundação Desertec”. Assim, as empresas vão analisar e montar a estrutura de investimentos para implementar o projeto. "É hora de tornar esta visão uma realidade", afirmou Van Son. "A DII se concentrará primordialmente em estudar as condições econômicas, técnicas e de regulamentação necessárias para garantir o sucesso do projeto", acrescentou, reiterando que a iniciativa servirá de referência para outras semelhantes.

Este tipo de projeto mostra o protagonismo que o setor privado pode ter rumo à sustentabilidade.Como observa Torsten Jeworrek, membro do conselho da Munich Re, em nome dos fundadores da DII, "a questão não é se deveríamos fazer algo, mas como podemos reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, e como podemos fazer isso de forma inteligente e benéfica para o ambiente e para a economia”. A iniciativa do setor privado demonstra como negócios em potencial podem se alinhar com objetivos sustentáveis.
Fonte: Discovery Channel - Desertec.org

Energia solar do espaço by Japan

Na corrida para encontrar novas formas de energia alternativa para suprir as necessidades do mundo, algumas ideias parecem saídas de um filme de ficção científica.

É o caso do projeto anunciado pelo Japão, que acaba de nomear um grupo de empresas para planejar uma central de energia solar espacial. A estação teria quatro quilômetros quadrados e seria equipada com painéis fotovoltaicos, que, por estarem próximos ao Sol, seriam até 10 vezes mais eficientes que os terrestres.

A central seria colocada em órbita a 36 mil quilômetros de distância da Terra, e converteria a energia do Sol em eletricidade, que seria enviada à Terra por meio de microondas.
Estas, por sua vez, seriam captadas por uma antena parabólica, que as transformaria em corrente elétrica.

Mas, por que captá-las no espaço?

Além dos raios solares serem mais potentes fora da Terra, uma vez que estão longe do solo terrestre, os painéis “não teriam noite”, e, portanto, trabalhariam constantemente.
Fonte: BBC Mundo - AFP - Bloomberg - Discovery Channel

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Conheça o maior projeto mundial de pesquisa em energia marinha

Um consórcio de 19 empresas e 25 centros de pesquisa espanhóis executará, ao longo de três anos, o maior projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica de energia marinha do mundo.

Trata-se da iniciativa “Ocean Lider”, cujo objetivo é explorar as tecnologias necessárias para produzir energias renováveis a partir da força do oceano (ondas e correntes marinhas).
O projeto conta com um orçamento imponente, 30 milhões de euros, e será liderado pela empresa Iberdola Ingeniería. O projeto conta com o apoio do Estado espanhol e recebeu uma subvenção de 15 milhões de euros de instituições nacionais.

Espera-se que o esforço de investigação ajude a desenvolver ao máximo este tipo de energia no país, de forma a acompanhar a grande evolução da geração de energia eólica na Espanha, uma das principais fontes energéticas do país.

Sua importância é representada pelo recorde obtido na madrugada de 8 de novembro de 2009. Graças a uma tempestade de vento, as turbinas eólicas produziram 11546 MW: mais de 50% da eletricidade consumida em todo o país. (El País)

Se esta nova iniciativa tiver sucesso, a Espanha sem dúvida assumirá a liderança mundial no âmbito das energias renováveis, um exemplo a ser seguido por outros países do mundo.

Neste momento, o projeto mais conhecido de produção de energia marinha por correntes oceânicas denomina-se SeaGen e está localizado na Irlanda.

Fonte: PlanetGreen

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mergulhe na Energia de Ponta


Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas habitações.

As três maneiras de utilizar o mar como energia são: as ondas, as marés e as diferenças de temperatura do oceano.

Por exemplo, a energia térmica dos oceanos advém graças à diferença de temperatura das águas profundas e das águas que ficam na superfície. A água marinha pode ser usada para fazer um armazenamento de energia solar e, consequentemente, gerar energia elétrica.

Em usinas que fazem esse “sistema”, a diferença de temperatura faz um movimento em tubos circulares. Isso ocorre em lugares fechados, conectados a turbinas que estão ligadas em geradores, produzindo energia elétrica.

Uma das vantagens é o fato desse tipo energia ser renovável e uma desvantagem é o alto custo. Curiosamente, o primeiro lugar a fazer uso dessa energia foi os Estados Unidos em 1979.
Fonte: www.escolaviva.com.br

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pálido Ponto Azul

"...Dizem que a astronomia é uma experiência que forma o caráter e ensina a humildade..."

"...Certamente não há melhor demonstração da tólice das vaidades humanas..."
Daonde virá o socorro que nos salve de nós mesmos?!

Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=40dql8LFDys

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bateria de celular funciona à base de refrigerante ou suco

As biobaterias podem funcionar por um período de tempo de três a quatro vezes maior do que uma bateria convencional

Por Época NEGÓCIOS Online

Que tal um celular que funciona com suco ou refrigerante? Pois a designer chinesa Daizi Zheng inventou um aparelho que não usa bateria de lítio.
Para o telefone funcionar, basta colocar qualquer bebida açucarada (suco ou refrigerante). Em vários testes, a designer usou Coca Cola.

A ideia surgiu após ter recebido o convite para desenvolver um celular ecológico para a Nokia.
Com isso, Daizi identificou que as baterias se tornaram o grande vilão da sustentabilidade, já que são fontes de energias caras, nocivas ao meio ambiente e que consomem muita matéria prima para serem produzidas.

Para isso, ela pensou em uma maneira de reduzir a utilização de metais pesados encontrados nas baterias. A solução encontrada foram as biobaterias. Essas baterias funcionam a partir da energia elétrica gerada da quebra de moléculas de carboidratos (açúcar, basicamente). Assim, as enzimas atuam como catalisadoras, gerando apenas água e oxigênio como resíduo, bastando para isso um líquido açucarado.

De acordo com a pesquisadora chinesa, que contou com a ajuda dos laboratórios da Nokia no desenvolvimento, as biobaterias podem funcionar por um período de tempo de três a quatro vezes maior do que uma bateria convencional. Sem contar que são completamente biodegradáveis. O aparelho ainda é um conceito e não tem previsão de ser produzido e comercializado.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/1,,EMI115009-16382,00.html