No fim de outubro de 2009, um comunicado da imprensa informou que um conglomerado de 12 empresas foi firmado para tocar o projeto, e que as primeiras cotas de energia limpa gerada chegariam à Europa em 2015 (a meta é cobrir 15% da demanda europeia até 2050).
As empresas que fazem parte do projeto - sob o nome de DII - são a ABB, a Abengoa Solar, Cevital, Fundação Desertec, E. ON, HSH Nordbank, MAN Solar Millenium, Munich Re, M+W Zander, RWE Schott Solar e Siemens. A sede do projeto será em Munique, Alemanha. O CEO da DII será Paul van Son.
Segundo o comunicado oficial da assessoria de imprensa, o objetivo desta parceria será “acelerar a implementação do conceito Desertec proposto pela Fundação Desertec”. Assim, as empresas vão analisar e montar a estrutura de investimentos para implementar o projeto. "É hora de tornar esta visão uma realidade", afirmou Van Son. "A DII se concentrará primordialmente em estudar as condições econômicas, técnicas e de regulamentação necessárias para garantir o sucesso do projeto", acrescentou, reiterando que a iniciativa servirá de referência para outras semelhantes.
Este tipo de projeto mostra o protagonismo que o setor privado pode ter rumo à sustentabilidade.Como observa Torsten Jeworrek, membro do conselho da Munich Re, em nome dos fundadores da DII, "a questão não é se deveríamos fazer algo, mas como podemos reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, e como podemos fazer isso de forma inteligente e benéfica para o ambiente e para a economia”. A iniciativa do setor privado demonstra como negócios em potencial podem se alinhar com objetivos sustentáveis.
Fonte: Discovery Channel - Desertec.org
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