quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Hidrogênio: Corrida pela Liderança


Por Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia - A disputa pela liderança da tecnologia de hidrogênio para geração de energia ou para uma série de outras aplicações ficou acirrada nos últimos anos. Com a redução dos investimentos públicos nos Estados Unidos, o eixo se deslocou para a Ásia, com Japão e Coreia na dianteira. No Japão, por exemplo, o orçamento do METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria) saltou de US$ 79,66 milhões, em 2000, para US$ 288,18, em 2006, totalizando, no período, investimento de US$ 1,558 bilhão.

Nos Estados Unidos, em 2010, o investimento chega a US$ 256 milhões. Paulo Palhavam, consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) no estudo “Hidrogênio energético no Brasil – Subsídios para políticas de competitividade: 2010 -2025″, relata as principais ações e projetos na Comunidade Europeia, Estados Unidos e Ásia.

Principais ações e projetos da Comunidade Europeia

CUTE: Clean Urban Transport for Europe – O CUTE foi um projeto iniciado em novembro de 2001 e concluído em maio de 2006. Neste período, 27 ônibus a hidrogênio operaram em nove grandes cidades europeias em linhas convencionais de passageiros. Além dos ônibus foram construídas nove estações de abastecimento de hidrogênio com a produção deste gás realizada através de diferentes tecnologias. O objetivo deste projeto foi desenvolver e demonstrar um sistema de transporte livre de emissões sonoras e de poluentes.

HyFLEET: CUTE - Projeto desenvolvido como continuação do CUTE. Prevê a operação de 47 ônibus a hidrogênio em 10 cidades de três continentes. Este projeto conta com o envolvimento de 31 parceiros da indústria, governos e academia.

Principais ações e projetos EUA

Hydrogen Fuel Initiative (HFI) – Em janeiro de 2003, através da iniciativa do presidente George W. Bush para Economia do Hidrogênio foi feito o anúncio sobre o investimento de 1,2 bilhão de dólares em pesquisas relacionadas às tecnologias do hidrogênio, no período de 2004 a 2008, com destaque para aplicação veicular. Ele afirmou que os “cientistas superarão obstáculos para levar estes veículos dos laboratórios para as revendas para que o primeiro veículo dirigido por uma criança nascida hoje possa ser movido a hidrogênio e livre de poluição”. A liberação desse orçamento ficou conhecida como Hydrogen Fuel Initiative (HFI).

FreedomCar and Fuel Partnership - O FreedomCAR and Fuel Partnership é uma parceria do governo e da indústria americanos, incluindo o Departamento de Energia, o U.S. Council for Automotive Research (os membros incluem as empresas Ford Motors, General Motors Corporation, e DaimlerChrysler Corporation), e cinco grandes empresas energéticas (BP America, Chevron Corporation, ConocoPhillips, ExxonMobil Corporation, e Shell) (U.S. DOE, 2006).

O principal objetivo da parceria é identificar e desenvolver tecnologias necessárias para permitir um volume elevado de produção de veículos, com preço acessível, equipados com células a combustível e abastecidos a hidrogênio, bem como uma infraestrutura nacional adequada para a frota. Além disso, a parceria também precisa ativar a penetração de híbridos elétricos e veículos de combustão avançados, que também ofereçam a possibilidade de reduzir significativamente a dependência de petróleo importado (U.S. DOE, 2006).

Principais ações e projetos Japão

O Japão foi o primeiro país a ter um grande programa de P&D em tecnologias relacionadas ao hidrogênio e às células a combustível, 18 bilhões de ienes (153,34 milhões de dólares americanos) de 1992 a 2002. Em 2003, foi lançado o projeto New Hydrogen que tinha foco na comercialização. Em 2005, o orçamento foi de 3,5 bilhões de ienes (33,7 milhões de dólares americanos) em atividades de pesquisas em hidrogênio (Fuel Cells 2000, 2008)

A New Energy and Industrial Technology Development Organization (NEDO) e o Ministry of Economy, Trade and Industry (METI) são as instituições que possuem a maior parte dos projetos relevantes na área de tecnologias relacionadas ao hidrogênio e às células a combustível.

Fonte: www.ambienteenergia.com.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

viVERDEperto no Japão

Grupo Pasona atua no ramo de recrutamento profissional.
Objetivo é criar um ambiente de trabalho que coexista com a natureza.

O Grupo Pasona, empresa do ramo de recrutamento profissional com sede em Tóquio, capital japonesa, mantém plantações no interior de seus escritórios.

O objetivo da companhia é criar um ambiente de trabalho que coexista com a natureza. Os próprios empregados cultivam vegetais, frutas e até arroz na “fazenda urbana”.
Fonte: G1

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

IDÉIAS SUSTENTÁVEIS

Achei interessante, mas tenho minhas dúvidas se isso realmente existe e se funciona do jeito que dizem...repassei de qualquer maneira...vejam e tirem suas próprias conclusões.


Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova dágua, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Biomassa e Gaseificação

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) tem um projeto que prevê a construção, em Piracicaba (SP), de uma usina para desenvolver a tecnologia de gaseificação, técnica aplicada na conversão da biomassa em combustível. Com valor estimado em R$ 110 milhões, a previsão é que o projeto seja construído num prazo de cinco anos. A gaseificação da biomassa é vista como uma solução para diminuir a emissão de gases de efeito estufa e garantir a produção de energia limpa.

A proposta está em analise pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Além de pretender contar com a participação federal, o IPT tem o apoio de empresas privadas como a Braskem, Cosan e Oxiteno, de acordo com informações do site do MCT. A intenção é que o projeto integre as principais iniciativas do IPT, do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE/MCT), do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de universidades e de institutos de pesquisas.

O IPT, desde 1973, quando estourou a crise do petróleo, desenvolve projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, principalmente na conversão de combustíveis sólidos em gás. No Brasil, uma das principais fontes de biomassa é a cana-de-açúcar. Em 2009, foram colhidas 650 milhões de toneladas de cana. Cada tonelada gera 210 quilos de biomassa.

Só com a biomassa produzida pela cana em 2009 seria possível gerar cerca de R$ 24 bilhões em energia. A gaseificação é feita por reações termoquímicas que resultam em um combustível que pode ser utilizado de diversas maneiras. Um exemplo dessa versatilidade é o seu uso em motores de combustão interna e turbinas a gás. (com informações do MCT)

Fonte: Agência Ambiente Energia

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bolsa Solar

Pesquisadores da Grécia estão desenvolvendo novas formas de aproveitar a farta de energia solar disponível no país. Atualmente, tentam incrementar uma bolsa equipada com um painel solar que já está a venda nos Estados Unidos de forma a transformá-la em uma mini-usina e antena de transmissão. Cientistas gregos agora trabalham em uma fina película que pode gerar e conduzir eletricidade e ser aplicada sobre capas plásticas comuns. Eles esperam que o produto revolucione redes sem fio portáteis. Uma simples bolsa poderia ser transformada em bateria e antena para um sistema sem fio. Mas entre as dificuldades que a pesquisa enfrenta está a crise econômica na Grécia, que tem levado muitos pesquisadores a deixar o país.

Fonte: BBC e Estado de Minas