terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
CaC: Barco a Hidrogênio
São Paulo - Imagine um barco em que a água seria o principal combustível. Uma tecnologia sustentável como esta já existe na França e deve chegar ao mercado em 2012. Trata-se do barco MIG 675 que ainda agrega sistema LED de navegação, câmeras e controle touch screen.
A invenção, da empresa francesa Quimperié, ajuda a reduzir a emissão de poluentes e a acabar com a dependência do uso de combustíveis fósseis. No barco, de 22 pés de comprimento, há um gerador de hidrogênio responsável por todo abastecimento elétrico.
Os criadores do barco se preocuparam em não deixar as comodidades de lado. No equipamento há GPS, câmeras, controle touch screen de dez polegadas, bar, mesa retrátil elétrica, entre outras tecnologias.
A mesma água utilizada para gerar o hidrogênio funciona como o combustível. Esta água abastece os compartimentos elétricos e o barco pode chegar a uma velocidade máxima de 113 km/h com um motor de 500 HP. Devido à atração direta da água para o motor do MIG 675 não há necessidade de tanques compressores como a maioria dos motores a hidrogênio.
Ao mesmo tempo em que o veículo consome a água, ele é abastecido. A única coisa que o barco MIG 675 emite é o próprio vapor produzido pela água. O barco de luxo tem capacidade para três pessoas.
Estima-se que o barco chegará ao mercado, no próximo ano, custando cerca de US$ 329.000, em torno de R$ 615.000.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Google Solar
Google investe US$ 94 milhões em projetos de energia solar na Califórnia
Empresa comprou projetos da Recurrent Energy, subsidiária da Sharp.
Aquisição elevou investimentos do Google na área para US$ 915 milhões.
O Google anunciou nesta terça-feira (20) que investiu US$ 94 milhões em uma carteira de quatro projetos de energia solar construídos pela Recurrent Energy na Califórnia.
O acordo será bancado por uma combinação de títulos de dívida e ações do Google e da SunTap Energy RE, uma companhia formada terça-feira pela KKR para investir em projetos de energia solar nos EUA. A KKR reservou uma linha de capital de US$ 95 milhões para estabelecer a SunTap, e parte desse dinheiro deve ser empregado no novo investimento.
O acordo representa o primeiro investimento do Google em energia solar em escala maciça nos EUA, e conduzirá ao investimento total da empresa em energia renovável para mais de US$ 915 milhões em todo o mundo.
“Nós já nos comprometemos a fornecer financiamento este ano para ajudar mais de 10 mil lares a instalar painéis solares em seus telhados”, disse o executivo Axel Martinez, no blog oficial do Google.
Três dos quatro projetos serão concluídos no começo de 2012 e o quarto deve começar a operar mais perto do fim do ano, anunciaram as empresas em comunicado conjunto. Os projetos têm uma capacidade total de 88 MW, equivalente à eletricidade consumida por mais de 13 mil casas, segundo o Google.
O Google anunciou no final de 2007 que investiria milhões de dólares em tecnologias solares, geotérmicas e eólicas, para ajudar a tornar a energia renovável competitiva com o carvão em termos de custo.
Gonte:G1
Ecoducha Solar em Ipanema
RIO - Começou a funcionar experimentalmente, no sábado, a ducha ecológica movida 100% a energia solar, na Praia de Ipanema, em frente à Rua Vinícius de Moraes. O sucesso foi imediato e os banhistas aproveitaram a manhã de sol para se divertir e admirar a inovação. O chuveiro foi instalado a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Ambiente, responsável pelo deque de madeira reciclada, com 72 metros quadrados; a Blue Sol, que doou a ducha; e o Instituto-E, que adotou a ideia. A previsão é de que todo o conjunto seja inaugurado até a última semana do ano.
O engenheiro Allan Veríssimo, que vive nos Estados Unidos e veio ao Rio passar férias, achou a iniciativa interessante.
- Achei bem bacana. Deviam fazer mais e espalhar por toda a orla. Os chuveiros das barracas desperdiçam muita água, este evita justamente isso - elogia. A novidade
O invento funciona somente durante o dia, quando o tempo está aberto, e uma placa alerta que em dias nublados ou chuvosos a vazão de água diminui, devido a menor incidência do sol. Neste domingo os banhistas também puderem confirir o evento Transperformance, que fez das areias de Ipanema palco de uma performance teatral.
As estudantes Cecília Andrade e Vanessa Mattos também gostaram da ideia.
- É muito legal. A água está geladinha. Vamos aproveitar muito isso neste calor que faz no verão - comemora Cecília.
Revestido de madeira plástica e reciclada, o mirante terá uma escada de acesso à praia, feita do mesmo material. No entorno, serão plantadas 700 mudas de ipoméia. No total, serão investidos cerca de R$60 mil.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, acredita que o mirante será um ótimo ponto para que cariocas e turistas vejam o pôr do sol, conversem e aproveitem a ecoducha.
- O local também trará a vegetação que outrora havia ali com o plantio da vegetação de restinga. Assim, faremos a consolidação de tempos idos dos anos 40/50/60, numa das praias mais lindas do Rio e de frente ao monumento tão bonito que são as ilhas Cagarras.
Este é um projeto-piloto, e a intenção é, primeiramente, ver a receptividade do público e, em seguida, estudar a viabilidade de colocá-lo em outros pontos da orla.
O primeiro chuveiro solar instalado em uma praia carioca capta água do lençol freático através de uma bomba instalada a nove metros de profundidade. O sistema usado é o da fotovoltaica, que é a luz do sol convertida em energia elétrica. Esta fonte energética evita o aquecimento global, pois não emite carbono. Atualmente, os chuveirões instalados na praia são alimentados por bombas a diesel, gasolina e energia elétrica.
Fonte: OGLOBO
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Negociadores correm contra o tempo para fechar pacotes sobre o clima na COP-17 - CBN
Acesso o link abaixo e escute:
viVERDEperto: : dormir em um cano de esgoto, na Áustria
Mais um para a lista dos hotéis mais inusitados do mundo: o Das Park Hotel. O hotel, que está mais para área de camping que para hotel propriamente dito, fica em meio a um parque (o Bottrop Parque de Berne), na Áustria. E os quartos são na verdade gigantescos canos de esgoto, com 3 metros de comprimento e 2,40 de diâmetro, todos equipados com cama de casal, travesseiros, lençóis, cobertores de lã, sacos de dormir, luz e uma tomada de 220v. Banheiro com chuveiro e restaurante são encontrados por perto, na própria área do hotel.
O Das Park já é um dos hotéis mais procurados do país. O motivo? Além de ser inusitado, perfeito para quem curte sair da rotina, o pagamento da diária do hotel é no esquema Pay as you wish!, ou seja, você paga pelo quarto o quanto acha que ele vale ou o que pode pagar. Por isso mesmo, cada pessoa ou casal pode pernoitar apenas 3 dias.
Para reservar um dos tubos, é só acessar o site do Das Park. Após concluir a reserva, o viajante recebe uma senha de acesso, que é o único meio de entrar nos quartos.
Fonte: viajandoblog.com
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Electric Streetbike
You might not need an electric streetbike in the near future, but it's still cool to know that the prototype is complete. CRP Racing has just introduced the Energica at the EICMA motorcyle show in Italy. The Energica slides an all-electric powertrain with 100kW of power into a classic Italian-style two wheeler the is capable of speeds up to 220 km/h, 16kgm of torque, and 150km of range on a single charge, features OZ forged aluminum braking discs and a power train efficiency around 95 percent. The niftiness is only compounded by front double caliper radial mounts, a single rear fixed caliper, digital multifunction LCD dashboard and LED headlights. Pricing begins with a deposit of €1,500 ($2042 US) and doesn't include VAT. Of course, the Energica is still in the development phase, so final pricing and specifications might change. Still, if an electric streetbike isn't at least as cool as a penguin in a freezer, then something's wrong with your freezer.
Fonte:http://www.engadget.com
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Recorde viVERDEperto 2
É com imensa satisfação e alegria que divulgo o novo recorde do Ecoblog viVERDEperto!
Foram mais de 6 mil visualizações de página durante o mês de novembro de 2011.
Ao total são quase 40 mil visualizações em todo o mundo!
Valeu pela energia que faz com que esse projeto cresça e se fortaleça ainda mais.
Aguardem um novo ano repleto de novidades.
Forte abraço do blogueiro, Freddy Leitão.
Baterias de 40 mil ciclos completos
O uso de energia renovável, como a eólica por exemplo, cresce bastante em diversos países. A grande dificuldade nesses casos é o armazenamento e distribuição desse tipo de energia. Por isso, a busca por um material que crie baterias melhores e mais duradouras não é rara entre cientistas.
Pesquisadores da universidade norte americana de Stanford dizem ter encontrado um material que pode ser usado na produção baterias e promete fazer com que essas baterias em rede durem até trinta anos sem perda dramática de performance.
Nos testes em laboratório, o material, que tem base de ferro e foi feito usando nanotecnologia, foi capaz de passar por mais de 40mil ciclos completos de carga e recarga e ainda manter 80% de sua capacidade. Para se ter uma base de comparação, as baterias comuns começam a perder sua capacidade depois de apenas algumas centenas de ciclos.
Outro material também usado na bateria, o hexacianoferrato, promete ser duradouro e capaz de distribuir grandes quantidades de energia, o que é essencial para distribuição em redes energéticas. Os outros componentes também foram escolhidos para que ela tivesse, além das características de durabilidade, um baixo custo na sua produção.
Os desafios do grupo de Stanford, agora, estão em achar o resto dos componentes para o eletrodo da bateria – e fazer com que eles sejam produtos que não degradem com o tempo e que dêem conta do nível de produção de energia que se busca numa bateria assim. Por isso, e por conta das dificuldades em achar produtos baratos, a equipe ainda não tem como produzir essas baterias duradouras em larga escala (ou de maneira competitiva), mas a tecnologia e o conhecimento já existem.
Fonte: http://eco4planet.com
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Geração Solar Distribuída
O ano de 2012 deve marcar o início do desenvolvimento do mercado de energia solar no Brasil. A regulamentação da geração distribuída de pequeno porte pela Aneel, esperada para os próximos meses, e a política de incentivo à energia solar, aguardada para o próximo ano, vão permitir, pela primeira vez, o planejamento do setor e devem impulsionar a instalação de painéis fotovoltaicos ligados à rede básica.
Descartada do planejamento energético por seu alto custo, a energia solar tem registrado quedas expressivas de preço nos últimos anos e já é competitiva com as tarifas residenciais em mais da metade das áreas de concessão de distribuição de energia no Brasil. Esse movimento levou o governo federal a encomendar à EPE um estudo para a inserção da fonte fotovoltaica na matriz energética.
Ao que tudo indica, o governo deve adotar a geração distribuída para incentivar o mercado. “Hoje há um maior potencial nas residências, porque o custo da energia solar ainda é alto se comparado a outras fontes da matriz”, confirma Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. A previsão é que o trabalho seja concluído ainda este ano e usado para embasar uma política governamental de incentivo ao setor.
O maior avanço nessa direção será a regulamentação da microgeração (até 100 kW) e da minigeração (de 100 kW a 1 MW) distribuídas pela Aneel, prevista para ocorrer até dezembro. “A história do setor fotovoltaico começa com a regulamentação. Temos falado do setor de forma quase clandestina. Por não haver regra para conexão à rede, não se sabe o que se pode ou não fazer”, diz Leônidas Andrade, coordenador do grupo setorial fotovoltaico da Abinee e executivo da DuPont. Criado em janeiro, o grupo já reúne 100 empresas do setor.
De fato, atualmente não existe norma para a relação entre o consumidor/gerador e a distribuidora. Se uma pessoa decidir gerar energia em casa, ou num condomínio ou comércio, e enviar suas sobras elétricas para a rede, não receberá nada em troca. Por conta disso, os geradores de pequeno porte estão restritos a sistemas isolados, como comunidades atendidas pelo programa Luz para Todos, ilhas e barcos, além de consumidores preocupados com o impacto ambiental da geração ou que se importam mais em gerar sua energia de forma independente do que com a conta de luz.
Na Alemanha, que tem a maior matriz solar do mundo, com 18 mil MW, o governo paga uma tarifa-prêmio para o gerador, compensando os custos mais altos. No Reino Unido, embora tenha havido mudanças nas regras de incentivo recentemente, o consumidor residencial tem direito a um subsídio para instalar o aparelho e, em determinados casos, recebe pela energia uma tarifa ainda mais alta do que a paga à distribuidora. Já nos EUA, estados como a Califórnia chegam a abater metade do valor dos painéis solares no imposto de renda, entre outros incentivos.
Net metering
A maioria dos reguladores norte-americanos adota o sistema de net metering. Nele, ao fim da cada mês é feito um balanço de quanta energia foi consumida e enviada à rede. Se houver déficit, o cliente paga. Em caso de sobra, o volume excedente é creditado no mês seguinte e pode ser usado por um determinado período de tempo.
Esse será o modelo adotado no Brasil. A regulamentação foi definida pela Aneel após consulta pública realizada em 2010 e audiência pública feita em outubro. A norma estabelece um Sistema de Compensação de Energia, em que o consumidor paga o custo de disponibilidade e a diferença entre o que foi gerado e consumido. Se houver sobra, recebe um crédito com validade de 12 meses.
Entretanto, representantes do setor fotovoltaico criticam a opção e defendem a instituição de tarifas-prêmio e de um leilão específico para a fonte, a exemplo do que foi feito com a energia eólica. “Não há incentivo para gerar mais que o consumo. É um sistema de abatimento. Se gerar mais sempre, você perde, porque o crédito tem prazo de validade”, afirma Andrade. “Temos expectativa de que o governo considere a realização de leilão fotovoltaico no ano que vem”, completa ele.
Até o momento, o incentivo está restrito ao aumento do desconto nas tarifas de uso do sistema de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) para usinas solares com até 30 MW. A mudança está sendo feita pela Aneel e ampliará os cortes de 50% para 80% nos primeiros dez anos de funcionamento.
Um dos pleitos da Abinee é incluir no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) para 2020 a previsão de instalação de 2.000 MW solares até o fim da década. A possibilidade, porém, é considerada remota por Tolmasquim. “Não deve entrar ainda. Há todo um tempo para implantar a fonte, que deve entrar paulatinamente na matriz. Como ocorreu com a eólica.”
Microgeração eólica
Além da energia solar, a nova regulamentação da geração distribuída de pequeno porte também pode incentivar outro mercado que está em ascensão no mundo, a microgeração eólica. O setor deve dobrar de tamanho até 2015, movimentando US$ 634 milhões anuais, segundo a consultoria Pike Research. Hoje, há 50 MW de aerogeradores de pequeno porte ligados à rede, volume que deve triplicar nos próximos quatro anos, alcançando 152 MW.
“Turbinas eólicas pequenas são atualmente mais eficientes do que sistemas fotovoltaicos e, portanto, mais econômicos”, afirma Peter Asmus, da Pike Research. “O retorno do investimento é de cinco a dez anos em uma região com regime de ventos adequado”, reforça.
Para Luiz Cesar Pereira, sócio-fundador da Enersud, a norma será um grande avanço para o setor. “Esperamos há tempos essa regulamentação. Faz quatro anos que investimos na interconexão com a rede, além da pesquisa e desenvolvimento de turbinas”, afirma. “Com equipamentos stand alone (fora da rede), o mercado mundial estava estagnado. À medida que os países foram dando acesso a suas redes, o crescimento foi exponencial.”
Pereira, no entanto, teme que o desenvolvimento se dê apenas com equipamentos importados. “Temos a tecnologia, temos o produto, mas não podemos fabricar porque precisamos de escala e de uma demanda certa. Os fabricantes estrangeiros já receberam esse incentivo em seus países e podem chegar com um produto barato e pronto para entrega”, afirma.
Criada em 2001, a Enersud é a primeira companhia do país a fabricar aerogeradores de pequeno porte com tecnologia totalmente nacional. Outra empresa que começou a desenvolver turbinas pequenas é a Cintrax, mas ainda em fase experimental.
Na visão de Pereira, o apelo comercial não será o principal estímulo para este mercado por enquanto. Afinal, o investimento leva tempo para dar retorno e não há incentivo para investimentos de longo prazo no país, especialmente os feitos por pessoas físicas, que não têm acesso a linhas de crédito com juros baixos.
“Se alguém quiser gerar sua própria energia, não será porque é mais barata. É para ter independência ou porque tem preocupação com o impacto ambiental”, diz.
FONTE: Revista Brasil Energia
Ao que tudo indica, o governo deve adotar a geração distribuída para incentivar o mercado. “Hoje há um maior potencial nas residências, porque o custo da energia solar ainda é alto se comparado a outras fontes da matriz”, confirma Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. A previsão é que o trabalho seja concluído ainda este ano e usado para embasar uma política governamental de incentivo ao setor.
O maior avanço nessa direção será a regulamentação da microgeração (até 100 kW) e da minigeração (de 100 kW a 1 MW) distribuídas pela Aneel, prevista para ocorrer até dezembro. “A história do setor fotovoltaico começa com a regulamentação. Temos falado do setor de forma quase clandestina. Por não haver regra para conexão à rede, não se sabe o que se pode ou não fazer”, diz Leônidas Andrade, coordenador do grupo setorial fotovoltaico da Abinee e executivo da DuPont. Criado em janeiro, o grupo já reúne 100 empresas do setor.
De fato, atualmente não existe norma para a relação entre o consumidor/gerador e a distribuidora. Se uma pessoa decidir gerar energia em casa, ou num condomínio ou comércio, e enviar suas sobras elétricas para a rede, não receberá nada em troca. Por conta disso, os geradores de pequeno porte estão restritos a sistemas isolados, como comunidades atendidas pelo programa Luz para Todos, ilhas e barcos, além de consumidores preocupados com o impacto ambiental da geração ou que se importam mais em gerar sua energia de forma independente do que com a conta de luz.
Na Alemanha, que tem a maior matriz solar do mundo, com 18 mil MW, o governo paga uma tarifa-prêmio para o gerador, compensando os custos mais altos. No Reino Unido, embora tenha havido mudanças nas regras de incentivo recentemente, o consumidor residencial tem direito a um subsídio para instalar o aparelho e, em determinados casos, recebe pela energia uma tarifa ainda mais alta do que a paga à distribuidora. Já nos EUA, estados como a Califórnia chegam a abater metade do valor dos painéis solares no imposto de renda, entre outros incentivos.
Net metering
A maioria dos reguladores norte-americanos adota o sistema de net metering. Nele, ao fim da cada mês é feito um balanço de quanta energia foi consumida e enviada à rede. Se houver déficit, o cliente paga. Em caso de sobra, o volume excedente é creditado no mês seguinte e pode ser usado por um determinado período de tempo.
Esse será o modelo adotado no Brasil. A regulamentação foi definida pela Aneel após consulta pública realizada em 2010 e audiência pública feita em outubro. A norma estabelece um Sistema de Compensação de Energia, em que o consumidor paga o custo de disponibilidade e a diferença entre o que foi gerado e consumido. Se houver sobra, recebe um crédito com validade de 12 meses.
Entretanto, representantes do setor fotovoltaico criticam a opção e defendem a instituição de tarifas-prêmio e de um leilão específico para a fonte, a exemplo do que foi feito com a energia eólica. “Não há incentivo para gerar mais que o consumo. É um sistema de abatimento. Se gerar mais sempre, você perde, porque o crédito tem prazo de validade”, afirma Andrade. “Temos expectativa de que o governo considere a realização de leilão fotovoltaico no ano que vem”, completa ele.
Até o momento, o incentivo está restrito ao aumento do desconto nas tarifas de uso do sistema de transmissão (Tust) e distribuição (Tusd) para usinas solares com até 30 MW. A mudança está sendo feita pela Aneel e ampliará os cortes de 50% para 80% nos primeiros dez anos de funcionamento.
Um dos pleitos da Abinee é incluir no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) para 2020 a previsão de instalação de 2.000 MW solares até o fim da década. A possibilidade, porém, é considerada remota por Tolmasquim. “Não deve entrar ainda. Há todo um tempo para implantar a fonte, que deve entrar paulatinamente na matriz. Como ocorreu com a eólica.”
Microgeração eólica
Além da energia solar, a nova regulamentação da geração distribuída de pequeno porte também pode incentivar outro mercado que está em ascensão no mundo, a microgeração eólica. O setor deve dobrar de tamanho até 2015, movimentando US$ 634 milhões anuais, segundo a consultoria Pike Research. Hoje, há 50 MW de aerogeradores de pequeno porte ligados à rede, volume que deve triplicar nos próximos quatro anos, alcançando 152 MW.
“Turbinas eólicas pequenas são atualmente mais eficientes do que sistemas fotovoltaicos e, portanto, mais econômicos”, afirma Peter Asmus, da Pike Research. “O retorno do investimento é de cinco a dez anos em uma região com regime de ventos adequado”, reforça.
Para Luiz Cesar Pereira, sócio-fundador da Enersud, a norma será um grande avanço para o setor. “Esperamos há tempos essa regulamentação. Faz quatro anos que investimos na interconexão com a rede, além da pesquisa e desenvolvimento de turbinas”, afirma. “Com equipamentos stand alone (fora da rede), o mercado mundial estava estagnado. À medida que os países foram dando acesso a suas redes, o crescimento foi exponencial.”
Pereira, no entanto, teme que o desenvolvimento se dê apenas com equipamentos importados. “Temos a tecnologia, temos o produto, mas não podemos fabricar porque precisamos de escala e de uma demanda certa. Os fabricantes estrangeiros já receberam esse incentivo em seus países e podem chegar com um produto barato e pronto para entrega”, afirma.
Criada em 2001, a Enersud é a primeira companhia do país a fabricar aerogeradores de pequeno porte com tecnologia totalmente nacional. Outra empresa que começou a desenvolver turbinas pequenas é a Cintrax, mas ainda em fase experimental.
Na visão de Pereira, o apelo comercial não será o principal estímulo para este mercado por enquanto. Afinal, o investimento leva tempo para dar retorno e não há incentivo para investimentos de longo prazo no país, especialmente os feitos por pessoas físicas, que não têm acesso a linhas de crédito com juros baixos.
“Se alguém quiser gerar sua própria energia, não será porque é mais barata. É para ter independência ou porque tem preocupação com o impacto ambiental”, diz.
FONTE: Revista Brasil Energia
REUSO DE ÁGUA CINZA
Já pensou na economia de água que você faria se tivesse um sistema que reciclasse a água utilizada no toalete? Prometendo economizar até 6000 litros de água por ano, a empresa Valve Company Sloan está aperfeiçoando o chamado AQUS água, um sistema de recuperação e tratamento de água utilizada no banheiro.
Com um design inovador, o sistema que recicla água é construído em torno de uma caixa que tem capacidade para até 5,5 litros de água recuperada. Uma pequena bomba, ativada por um sensor no tanque do toalete, faz a transferência da água cinza proveniente de atividades domésticas, como tomar banho, lavar roupa e lavar louça, para o banheiro, enchendo o reservatório ao lado do vaso sanitário.
O sistema também necessita de manutenção uma vez por ano, reduzindo a complexidade e melhorando a segurança do uso de água cinza. A instalação é vendida como um kit que inclui a mangueira e cabo do sensor, além de alguns equipamentos para serem instalados no tanque e o encanamento da pia para o tanque de armazenamento. O sistema que recicla água também é viável para hotéis, edifícios de escritórios e prédios comerciais.
Fonte: http://style.greenvana.com
Solar Kitchen Restaurant
O Lapin Kulta Solar Kitchen Restaurant é um estabelecimento diferente. Percorrendo diversas cidades da Europa com sua cozinha itinerante, o negócio finlandês comprovou que é possível servir deliciosos pratos preparados com o uso exclusivo da energia solar.
Criado em abril deste ano, o Lapin Kulta Kitchen Restaurant é fruto de uma parceria entre seus proprietários e a tradicional marca finlandesa de cerveja Lapin Kulta. O restaurante, que funciona somente nos dias ensolarados, tem seu cardápio definido pela intensidade do Sol. Os pratos vão desde churrascos completos até saladas e sopas.
Segundo o site do restaurante, o cozimento com o calor do Sol altera o sabor e a textura dos alimentos de forma surpreendente, o que causa uma experiência única e saborosa à mesa.
Veja no vídeo o funcionamento do Lapin Kulta Kitchen Restaurant:
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Um bom investimento? Energias Renováveis!
Investimentos em energias renováveis devem dobrar na próxima década
por Fernanda B. Müller, do CarbonoBrasil
O valor anual da capacidade instalada de energias renováveis dobrará para US$ 395 bilhões em 2020, crescendo para US$ 460 bilhões em 2030, em comparação com US$ 195 bilhões em 2010, estima a Bloomberg New Energy Finance no Panorama Global dos Mercados de Energia Renovável.
Como resultado, em vinte anos, 15,7% da energia total gerada no mundo virá de fontes renováveis (incluindo grandes usinas hidrelétricas). No ano passado, a fatia era de 12,6%.
Geograficamente, a Europa continuará um dos maiores mercados em termos de dinheiro gasto com projetos nos próximos três anos, mas com uma fatia descendente de investimentos devido aos problemas econômicos atuais. A partir de 2015, isto deve mudar face ao compromisso do bloco com as metas de energia renovável para 2020.
Não é surpresa que a BNEF coloque a China no topo dos investimentos em 2014, com gastos estimados em mais de US$ 50 bilhões. Estados Unidos e Canadá, conjuntamente, devem alcançar os US$ 50 bilhões em investimentos em 2020.
O panorama demonstra que a América Latina, assim como outras economias em rápido crescimento, como a Índia, terá as mais altas taxas de expansão do setor renovável, com projeções entre 10% e 18% ao ano na próxima década.
Com relação às tecnologias, reduções de custos incentivarão a aplicação da energia solar, sendo a segunda que mais deve crescer (a primeira seria a energia eólica offshore), dos atuais 51 GW para 1.137 GW em 2030, exigindo capital anual, em média, de US$ 130 bilhões até 2030.
O setor eólico continuará a crescer atraindo US$ 140 bilhões em 2020, e US$ 206 bilhões anuais em 2030 (2010: US$ 82 bilhões), especialmente pela expansão dos parques eólicos offshore,tanto na Europa quanto em mercados emergentes como a América Latina, Austrália e África.
A BNEF aponta que o setor de biocombustíveis será renovado com a comercialização de tecnologias de segunda geração. Os investimentos devem aumentar de US$ 14 bilhões em 2010, para US$ 80 bilhões em 2020.
“Os grandes ganhadores nos próximos vinte anos serão os centros de energias renováveis emergentes na América Latina, Ásia, Oriente Médio e África – em 2020 os mercados fora da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e China equivalerão a 50% dos investimentos globais anuais”, enfatizou o diretor de pesquisas em mercados de commoditiesda BNEF, Guy Turner.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
Opinião: Energia Nuclear
Quer saber? Sim, sou a favor do aproveitamento racional da energia liberada pela reação que transforma os núcleos atômicos, ou em outras palavras, sou pró-energia nuclear. O Brasil faz parte de um seleto grupo de países que dominam todo o ciclo nuclear e não podemos abrir mão disso. Por outro lado, sei que o meu país não tem condição de fiscalizar rigorosamente todo processo produtivo. Acho valido a iniciativa apresentado no vídeo a seguir e quem sabe um dia poderemos conceber um modelo semelhante.
Abraços, Fred.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Coleta Resíduos Elétricos e Eletrônicos
SEMANA MINEIRA DE REDUÇÃO DERESÍDUOS
www.minasmenosresiduos.com.brColeta resíduos elétricos e eletrônicos
A Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, com o apoio do Centro Mineiro de Referência em Resíduos – CMRR, desenvolveu o Projeto 3RsPCs – Resíduos Eletroeletrônicos, que tem por objetivo buscar soluções ambientalmente adequadas para os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) em Minas Gerais. Desde então, o Projeto 3RsPCs - Resíduos Eletroeletrônicos e o CMRR realizam campanhas para recebimento de resíduos eletroeletrônicos com o objetivo de reciclá-los e/ou destiná-los de forma ambientalmente adequada.
Para esta segunda edição da Semana Mineira de Redução de Resíduos, a FEAM formalizou uma parceria com a empresa Descarte Certo visando a instalação, em Belo Horizonte, de 4 pontos de coleta de resíduos que não puderem ser consertados e/ou reutilizados.
Com esta Ação as pessoas poderão dar um destino adequado para aqueles produtos eletroeletrônicos que não funcionam mais, encaminhando-os para reciclagem ou descarte adequado. O material coletado será reaproveitado ou descartado de forma correta, sem danos para o meio ambiente.
Os locais para coleta são:
1) Estação Eldorado do Metrô
2) Shopping Pátio Savassi Avenida do Contorno, 6061 Belo Horizonte - MG, 30110-110
3) Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais Hall de entrada do Prédio Minas
4) Centro Mineiro de Referência em Resíduos - CMRR. Av. Belém, 40 – Esplanada. Belo Horizonte/MG. Tel.: (31) 3465-1200 Dias e horários para entrega dos resíduos: de 21 a 25 de novembro, das 9h às 17h.
O que será coletado:Tvs, videocassetes, computadores, notebooks, monitores, acessórios,aparelhos desom, câmeras, filmadoras, telefones, celulares,eletrodomésticos portáteis,fitas, cds, dvds e cabos.Não são coletados eletroeletrônicos com tamanho acima de 60x60cm.Mais informações: (31) 3465-1200 – Murilo Rezende (CMRR) ou DescarteCerto (11) 4153 1777Site: www.descartecerto.com.br
Movimento Gota D'água
O ator Sergio Marone encabeça a causa intitulada www.movimentogotadagua.com.br. No site, é possível tirar diversas dúvidas e assinar a petição para que a construção da usina, que deverá custar R$ 30 bilhões, seja barrada. Estão no vídeo também Juliana Paes, Ísis Valverde, Cláudia Ohana, Letícia Sabatella, Carol Castro, Marcos Palmeira, Murilo Benício, Cissa Guimarães, Ingrid Guimarães, Malvino Salvador, Eriberto Leão, entre outros.
No fim do vídeo, Maitê Proença tira até o sutiã para "ficar mais à vontade" enquanto você assina a petição. "Pense no Brasil em que o seu neto vai crescer", pontua Ary Fontoura.
Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
AIE: Emissão global de CO2 aumentará em 20%
Emissão global de CO2 aumentará em 20% devido ao uso de energia, diz AIE
Agência Internacional de Energia prega menor uso de combustíveis fósseis.
Relatório divulgado nesta quarta-feira faz panorama global até 2035.
Relatório publicado nesta quarta-feira (9) pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda mundial por consumo de energia deverá aumentar em um terço nos próximos 25 anos e aponta que se o crescimento ocorrer com uso intenso de combustíveis fósseis, as emissões de CO2 aumentariam em 20%.
Esta trajetória proporcionaria o aumento da temperatura global em 3,5 ºC acima dos níveis pré-industriais a longo prazo, de acordo com o documento.
A AIE informou que se não houver uma corajosa e rápida mudança política (a agência estipula 2017 como data limite para que medidas importantes aconteçam), como a redução no uso de combustíveis fósseis e investimentos para melhorias na eficiência energética, o mundo caminhará em uma rota ainda mais perigosa, “que levará a um aumento da temperatura de 6ºC ou mais”.
A agência aponta que em 2035 a China será o principal consumidor de energia, utilizando 70% a mais de recursos que os Estados Unidos, segundo no ranking de consumo. Entretanto, o ritmo de crescimento da potência asiática seria menor ao de países em desenvolvimento como o Brasil e a Índia.
Energia renovável
Estimativa de investimentos entre 2011 e 2035 na distribuição mundial de energia, que fortaleceria a eficiência energética e diminuiria investimentos em usinas e no uso de petróleo, estaria em torno de US$ 38 bilhões.
O estudo prevê ainda uma pequena redução, de 81% para 75%, no uso de combustíveis fósseis no mundo em 2035 e afirma que haverá aumento de investimentos nas energias renováveis.
A capacidade mundial sairia dos atuais 13% para 18%, custeado por subsídios de governos que aumentaria de US$ 64 bilhões, em 2010, para US$ 250 bilhões em 25 anos. Apesar do esforço, o valor é muito mais baixo ao que foi subsidiado para a produção de petróleo em 2010 (US$ 409 bilhões).
Nuclear
A produção nuclear no globo poderá cair 15% até 2035 depois da catástrofe de Fukushima, no Japão, em março passsado.
Essas capacidades cairiam de 393 GW, dado do final de 2010, para 335 GW em 2035, segundo um cenário específico elaborado pela AIE, que leva em conta a decisão de alguns países de reduzir sua produção elétrica de origem nuclear depois do acidente da central nuclear japonesa.
Entretanto, o uso de carvão, um dos principais responsáveis pela elevação das emissões de CO2, subiria 65% em 2035, especialmente na China, que hoje responde por quase metade do consumo global.
A AIE sugere a construção de usinas mais eficientes na captura e armazenamento de carbono, apesar destes empreendimentos ainda enfrentarem barreiras regulamentares e políticas para sua implantação.
Debate no Brasil
O documento informa também que o ano de 2012 será decisivo para agir na questão da energia sustentável, citando a Organização das Nações Unidas (ONU) que declarou o próximo período como “Ano internacional da Energia Sustentável para todos”.
A Agência Internacional de Energia cita que a cúpula climática da Rio+20, que será realizada em junho, no Rio de Janeiro, será o principal local para tais discussões. “Mais financiamento, de fontes variadas e sob diferentes formas”, diz o documento.
"A cada ano que passa, ficamos sem sinais claros de que há uma condução de investimentos em energia limpa e em infraestrutura. Com isso, fica cada vez mais difícil e caro atender a nossa segurança energética e as metas climáticas", disse Fatih Birol, economista-chefe da agência em um comunicado.
Retardar ações para uma economia de baixo carbono poderia causar prejuízo, diz o relatório. Ele estima que para cada US$ 1 que não é aplicado em tecnologias limpas, representa um investimento de US$ 4,30 a mais depois de 2020 para compensar o aumento das emissões.
Relatório publicado nesta quarta-feira (9) pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda mundial por consumo de energia deverá aumentar em um terço nos próximos 25 anos e aponta que se o crescimento ocorrer com uso intenso de combustíveis fósseis, as emissões de CO2 aumentariam em 20%.
Esta trajetória proporcionaria o aumento da temperatura global em 3,5 ºC acima dos níveis pré-industriais a longo prazo, de acordo com o documento.
A AIE informou que se não houver uma corajosa e rápida mudança política (a agência estipula 2017 como data limite para que medidas importantes aconteçam), como a redução no uso de combustíveis fósseis e investimentos para melhorias na eficiência energética, o mundo caminhará em uma rota ainda mais perigosa, “que levará a um aumento da temperatura de 6ºC ou mais”.
A agência aponta que em 2035 a China será o principal consumidor de energia, utilizando 70% a mais de recursos que os Estados Unidos, segundo no ranking de consumo. Entretanto, o ritmo de crescimento da potência asiática seria menor ao de países em desenvolvimento como o Brasil e a Índia.
Energia renovável
Estimativa de investimentos entre 2011 e 2035 na distribuição mundial de energia, que fortaleceria a eficiência energética e diminuiria investimentos em usinas e no uso de petróleo, estaria em torno de US$ 38 bilhões.
O estudo prevê ainda uma pequena redução, de 81% para 75%, no uso de combustíveis fósseis no mundo em 2035 e afirma que haverá aumento de investimentos nas energias renováveis.
A capacidade mundial sairia dos atuais 13% para 18%, custeado por subsídios de governos que aumentaria de US$ 64 bilhões, em 2010, para US$ 250 bilhões em 25 anos. Apesar do esforço, o valor é muito mais baixo ao que foi subsidiado para a produção de petróleo em 2010 (US$ 409 bilhões).
Nuclear
A produção nuclear no globo poderá cair 15% até 2035 depois da catástrofe de Fukushima, no Japão, em março passsado.
Essas capacidades cairiam de 393 GW, dado do final de 2010, para 335 GW em 2035, segundo um cenário específico elaborado pela AIE, que leva em conta a decisão de alguns países de reduzir sua produção elétrica de origem nuclear depois do acidente da central nuclear japonesa.
Entretanto, o uso de carvão, um dos principais responsáveis pela elevação das emissões de CO2, subiria 65% em 2035, especialmente na China, que hoje responde por quase metade do consumo global.
A AIE sugere a construção de usinas mais eficientes na captura e armazenamento de carbono, apesar destes empreendimentos ainda enfrentarem barreiras regulamentares e políticas para sua implantação.
Debate no Brasil
O documento informa também que o ano de 2012 será decisivo para agir na questão da energia sustentável, citando a Organização das Nações Unidas (ONU) que declarou o próximo período como “Ano internacional da Energia Sustentável para todos”.
A Agência Internacional de Energia cita que a cúpula climática da Rio+20, que será realizada em junho, no Rio de Janeiro, será o principal local para tais discussões. “Mais financiamento, de fontes variadas e sob diferentes formas”, diz o documento.
"A cada ano que passa, ficamos sem sinais claros de que há uma condução de investimentos em energia limpa e em infraestrutura. Com isso, fica cada vez mais difícil e caro atender a nossa segurança energética e as metas climáticas", disse Fatih Birol, economista-chefe da agência em um comunicado.
Retardar ações para uma economia de baixo carbono poderia causar prejuízo, diz o relatório. Ele estima que para cada US$ 1 que não é aplicado em tecnologias limpas, representa um investimento de US$ 4,30 a mais depois de 2020 para compensar o aumento das emissões.
Bicicleta feita de garrafas PET
Há doze anos o artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil, estuda a fabricação de uma bicicleta a partir de plástico de garrafas PET. O modelo ficou pronto há um ano e meio e desde então ele fabrica as bikes sob encomenda em São Paulo.
Na cidade, há pelo menos 2.500 pessoas na lista de espera para ter uma bicicleta sustentável, que só é fabricada após o pedido. Entre as justificativas para a imensa procura está o fato de que a bike é mais resistente, flexível e barata. Além disso, o plástico não enferruja, tem amortecimento natural e sua fabricação ainda transforma resíduos sólidos em um novo produto, beneficiando o meio ambiente.
Para chegar a este modelo, o uruguaio se dedicou ao projeto por vários anos e investiu dinheiro próprio. O trabalho tem início com a recolha dos materiais plásticos, feitos por ONGs, que vendem as sucatas para uma empresa especializada em triturar o material. Os detritos são vendidos para a empresa de moldes Imaplast, dirigida por Muzzi.
No processo de produção, o plástico granulado é misturado a outras substâncias químicas e injetado em um molde de aço. Um quadro pode ser feito em apenas dois minutos e meio. Quando é feito somente de PET são utilizadas 200 garrafas.
As encomendas são feitas pelo site MuzziCycles. A procura maior é pelos quadros, que custam R$ 250. A bicicleta completa pode chegar ao valor de R$ 3 mil. Muzzi pretende produzir um modelo infantil já no próximo ano e já projeta também um modelo de cadeira de rodas, que será doado, desde que a pessoa leve o material plástico.
Países como Estados Unidos, Alemanha, México e Paraguai já demonstraram interesse em encomendar magrelas de plástico reciclado. Quem tiver interesse pode enviar o pedido preenchendo um formulário no site. Feito isso o cliente deve aguardar o contato da empresa.
Fonte: Redação CicloVivo
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