terça-feira, 29 de junho de 2010

PCHs: Mercado & Meio Ambiente

Conferência de PCHs Mercado & Meio Ambiente, já em sua sexta edição, é hoje um dos principais espaços de negócios, de reflexão e busca de soluções para o mercado de PCHs, contando com o apoio de várias organizações.

O foco da Conferência de PCHs será a análise dos cenários – oportunidades e desafios – diante das mudanças em andamento na economia e na matriz energética brasileira, bem como das ações de enfrentamento e mitigação do processo de mudanças climáticas.


Essas mudanças de cenários trazem ameaças, como o aumento da concorrência de outras fontes, a redução do consumo industrial e a menor flexibilidade de prazos de implantação.


No entanto também trazem oportunidades, com a retomada da economia e a redução de custos financeiros dos empreendimentos.


Além das informações e conhecimento oferecidos na Conferência, nesta VI Edição da Conferência de PCHs, deseja-se ampliar os espaços de relacionamento de negócios, maximizando o potencial de oportunidades trazido pelo público qualificado presente, para tal, nesta edição de 2010 o evento reafirmará duas inovações da edição anterior:


- EXPOPCH: Exposição de Equipamentos, Tecnologias e Serviços para Projeto, Implantação e Operação de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Em sua segunda edição, a feira será aberta ao publico interessado com entrada franca;


- RODADA DE NEGÓCIOS EM PCH: Espaço, durante o evento, para a realização de reuniões previamente agendadas entre os inscritos.

Mais informações sobre a conferência, visite o site: www.conferenciadepch.com.br


terça-feira, 22 de junho de 2010

Fatos & Fotos: Idéias para viverdeperto

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca , oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade – aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.

Todas as luzes e os sons de uma “balada” gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.

Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel “Maison D’envie”, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.
O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.

Fonte: Guilherme Nogara

sábado, 19 de junho de 2010

Copasa investe em central termoelétrica sustentável


O conceito de desenvolvimento sustentável, que diz sobre preservar os recursos naturais para gerações futuras, ultrapassou os discursos acadêmicos e ganhou o mundo corporativo. Hoje em dia, uma empresa só atinge a excelência quando associar suas práticas à defesa do meio ambiente e à economia de energia. Esse é o caminho que a COPASA trilha ao investir em usinas termoelétricas nas Estações de Tratamento de Esgoto.

Um exemplo dessa sustentabilidade poderá ser visto em julho na ETE Arrudas. Com um investimento da ordem de R$ 64 milhões, a Copasa colocará em funcionamento uma central termoelétrica, que transformará o gás produzido no tratamento de esgoto em energia. A potência dessa central atingirá os 2,4 megawatts, quantidade suficiente não só para abastecer todas as atuais estruturas da ETE como também as que estão planejadas para serem construídas. Uma medida que representará uma economia de até R$ 2,7 milhões por ano.

A nova estrutura irá aproveitar o gás eliminado em uma das fases do tratamento de esgoto, que é a reação anaeróbica realizada dentro de estruturas chamadas biodigestores. Nesse processo, o esgoto produz metano, gás altamente poluente para a atmosfera. O metano será canalizado para a central termoelétrica, onde será queimado, gerando calor que fará girar as turbinas que farão eletricidade.

Todo esse processo ajudará também a aumentar a eficiência da estação, cuja capacidade atual de tratamento é de 200 milhões de litros por dia. Num sistema chamado de cogeração de energia, o calor gerado na central termoelétrica, além de fazer girar as turbinas, aquecerá o lodo utilizado na reação anaeróbica. “Com o aproveitamento do gás, a central aumentará a eficiência dos biodigestores, acelerando o trabalho de toda a estação”, explica o superintendente adjunto de Gestão de Energia da Copasa, Marcelo Monachesi Gaio.

Segundo Gaio, a central estará apta para atender todas as novas estruturas da ETE Arrudas, que serão realizadas nas ampliações e melhorias da estação de tratamento de esgoto. Com recurso da ordem de R$ 200 milhões, as obras incluem a construção, dentre outros, de dois decantadores, um reator de lodo ativado, três digestores, dois flotadores e um sistema para controle de odor. Essas obras serão licitadas em maio deste ano. Quando concluídas, irão aumentar em 50% a capacidade da ETE Arrudas.

A experiência de sustentabilidade da ETE Arrudas poderá se repetir em outras regiões. No projeto de construção da ETE Ibirité, por exemplo, já está prevista a instalação de uma termoelétrica. “A Copasa pretende levar essa tecnologia para as suas estações que atenderem aos critérios da viabilidade econômica”, diz o superintendente adjunto.


Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br

Quer fazer um ASBC?

Olá parceiros do Blog viVERDEperto!

A dica de hoje é aprender como fazer seu próprio Aquecedor Solar de Baixo Custo (ASBC). O aproveitamento da energia solar, além de se fomentar atitudes de sustentabilidade e poupar dinheiro, dorme se melhor à noite pela consciência ambiental. Ou seja, emite se menos carbono e tem se uma vida mais saudável a um baixo custo.

Fiz um curso de um dia muito agradável no refugio do jardim botânico de Belo Horizonte. Ministrado pelo Rafael Xavier, Educador Ambiental do MHNJB-UFMG, eu recomendo o investimento.

A sua construção é muito fácil e vou expor um passo a passo para os colegas autodidatas.

Separe canos para circulação da água, bombonas para servirem de reservatório térmico, plásticos de bolhinhas como isolantes e o forro de PVC. Muita criatividade e mão na massa. Pra quem quiser, disponho a lista dos materiais necessários.

A conexão 1 é da água que vem da rede pública. Adicione uma mangueirinha para que a água fria acumule no fundo. O furo 2 alimenta a placa de água fria. O 3 é a água quente que irá para o chuveiro. Neste estágio, utilizamos um pescador que é um tipo de boiá para que se capte a aguá quente acumulada na parte de cima do reservatório. O 4 é a entrada da água quente que retorna da placa. Fure o tambor observando a disposição dos furos, tal é melhor visualizada abaixo.
Tem muitas maneiras de fazer o pescador, veja a foto abaixo.

Faça um suporte para o corte do cano.

Foto do forro PVC que pode ser comprado em lojas de material de construção.

Meça o tamanho do corte e delimite a área com um lápis.

Observe que o esforço é pouco.

Para facilitar o corte, fure o cano com a furadeira.

Mão na massa e rasgue as laterais do cano.

Pinte o forro de PVC.

Junte e cole as partes.

Muita atenção e fure o tambor observando a disposição das conexões.

Fotos do agradável dia no Museu de Históra Natural.

Dicas para aquisição do material.

Mais dicas e qualquer dúvida, me deixe saber. Obrigado e até mais!

Fotos: Freddy Leitão e Rafael Xavier.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Wind Dam

A ilustração lembra uma vela de navio enfunada pelo vento.
É o Wind Dam, uma enorme tela estendida entre duas margens de um canyon no lago Lagoda, na Rússia.
A ideia é do arquiteto Laurie Chetwood, que em tempos de buscas por novas soluções para geração de energia, projeta essa verdadeira barragem eólica que recebe e direciona o vento para uma turbina.

O polêmico sistema — incomoda particularmente aos ambientalistas pela possibilidade de prejudicar a migração das aves — é composto por uma tela de 25 metros de altura e 75 de largura suspensa por cabos que canalizam o vento para uma abertura central ligada a uma turbina acoplada, igualmente suspensa.

Os estudos efetuados apontam a forma côncava como a mais eficaz na captura do vento. A semelhança com a forma de uma barragem hidroeléctrica levou a que o projecto fosse apelidado de wind(vento) dam(barragem), ou barragem de vento.

Alguns afirmam que a “barragem” é uma fraude porque revela uma total incompreensão dos princípios físicos da dinâmica de fluidos. Segundo estes, o que faz funcionar toda e qualquer barragem é a diferença de potencial: diferença de altitude no caso da água; diferença de pressão no caso do vento. Nas velas dos navios a diferença de pressão entre o lado de onde sopra o vento e o lado oposto é diminuta mas, como a área é muito grande, resulta numa força de impulso.

Sendo assim, no caso presente a tela apenas aumentará a velocidade do vento, nunca a pressão, pelo que o sistema se comportará como um vulgar gerador eólico. De inovador, então, apenas a forma escultural…

Fonte: mesquita.blog.br

ATC Solar Vaccine Refrigerator

Cerca de dois milhões de pessoas morrem ao redor do mundo todos os dias em decorrência de doenças que poderiam ser prevenidas com a aplicação de vacinas. Segundo dados da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em locais como Ásia e África, metade de todas as vacinas que precisam de refrigeração estraga antes de serem ministradas, o que significa desperdício de bilhões de dólares e a perda de milhões de vidas.

Para resolver o problema, um grupo de professores e estudantes de engenharia e de design da universidade norte-americana criou um refrigerador móvel de baixo custo e fácil manutenção que funciona a partir da energia solar.

O equipamento poderá ser utilizado para armazenar as vacinas em locais remotos, onde não há energia elétrica, e onde o uso dos medicamentos é essencial para a saúde da comunidade.

O grupo de estudantes e professores faz parte da Appropriate Technology Collaborative (ATC), que deu nome à invenção, batizada de ATC Solar Vaccine Refrigerator. Para facilitar a fabricação e distribuição do equipamento, o grupo prezou por materiais simples na sua produção, como aço, carvão vegetal e etanol ou metanol.

Com isso, ele poderá ser produzido em qualquer lugar, o que o torna mais barato e acessível em larga escala. O produto acabado não possui peças móveis que precisem de manutenção e não utiliza nenhum tipo de energia elétrica.

“Existem apenas algumas partes conectadas por uma tubulação”, informa John Barrie, um dos membros da equipe. “Uma caixa de aço preenchido com carvão ativado, uma série de tubos com alertas de arrefecimento e um recipiente de etanol. Não existem válvulas no sistema”, completa. “O usuário só precisa colocá-lo no sol e esperar que resfrie”, completa.

O projeto começou em 1997 e já passou por diversos aprimoramentos. Em 2008, um grupo de estudantes passou duas semanas em um vilarejo de Guatemala, onde construíram um protótipo do refrigerador.

Em 2010, o projeto foi selecionado e está concorrendo ao prêmio Tech Briefs Create The Future, promovido pela NASA, que busca estimular inovações da área de engenharia e design.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br

SP prepara leilão de créditos de carbono


A prefeitura de São Paulo prepara para junho deste ano o terceiro leilão de crédito de carbono dos aterros sanitários da cidade, o Bandeirantes (zona norte) e São João (zona leste). Serão ofertadas 377 mil toneladas de carbono equivalente, o que poderá render cerca de € 5 milhões aos cofres públicos, considerando a atual cotação, entre €13 e € 14 a tonelada. O preço mínimo para a venda deve ser 30% menor que o valor de mercado, cerca de € 10. O leilão será realizado novamente em parceria com a BM&F Bovespa.


"Só mudaremos de plano se o preço cair mais", diz Walter Aluisio, secretário municipal de Finanças. O receio existe por conta dos problemas financeiros enfrentados pela Europa, onde estão os maiores compradores de crédito de carbono do Brasil. Em 2007 e 2008, os créditos foram vendidos por € 16,2 e € 19,2 a tonelada, respectivamente. Os compradores foram o banco europeu Fortis Bank, no lote de 2007, e a suíça Mercuria Energy Trading, em 2008.


Em 2009, não houve leilão, já que a crise econômica mundial derrubou os preços e a produção dos países ricos, diminuindo a necessidade de compra de crédito. A expectativa em relação à conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em Copenhague no fim do ano passado, também tornou esse mercado pouco atrativo em 2009. Como nenhuma mudança foi definida na conferência, e a economia global começou a se recuperar, a venda de crédito voltou a ser um negócio atrativo.


A quantidade ofertada este ano, porém, está bem abaixo da leiloada nos primeiros anos - 808 mil toneladas em 2007 e 713 mil toneladas em 2008. Segundo o secretário, foi possível ofertar mais nos primeiros leilões por conta de um acúmulo de crédito desde 2003, quando a queima de metano nos aterros foi iniciada. "Poderíamos ter leiloado um milhão de toneladas de carbono em 2007, mas não fizemos porque os consultores avaliaram que oferecer um volume maior afastaria investidores", explica Aluisio.


O volume leiloado poderá crescer em 500 mil toneladas, no entanto, caso uma pendência no projeto no aterro São João seja resolvida nesta semana. Desde o segundo trimestre de 2008, parte dos créditos gerados nesse aterro está bloqueada por conta de uma revisão do projeto, exigida pela ONU. A queima do gás metano no aterro é utilizada para a geração de energia elétrica, e apesar do projeto da prefeitura prever uma potência instalada de geração de 22 megawatts (MW), foi instalada uma usina com capacidade para gerar 24 MW.


"Está tudo certo, mas o incômodo é o tempo que essa avaliação leva", diz Manoel Antonio Avelino, diretor de desenvolvimento da Arcadis Logos, acionista da Biogás Energia Ambiental, empresa responsável pelos investimentos e pela administração da captação de gases nos aterros. Além dessa revisão, a ONU realiza trimestralmente uma avaliação do projeto para certificar os créditos de carbono.


Com a aprovação da ONU, haverá mais um milhão de toneladas de crédito de carbono disponíveis, divididos igualmente entre a Biogás e a prefeitura. Segundo a prefeitura, a queima do metano nos aterros reduziu em 20% as emissões de gases de efeito estufa na cidade de São Paulo. A partir da aprovação do projeto, serão necessários aproximadamente 50 dias para que os créditos sejam certificados para a venda. Dessa forma, para que a prefeitura possa leiloar esses créditos ainda neste ano, ela teria que adiar a data. Os dois primeiros leilões foram realizados no mês de setembro. No total, foram arrecadados R$ 71 milhões.


Os recursos obtidos no leilão são destinados ao Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Fema) do município para serem investidos nas regiões dos aterros, como forma de compensação. Entre os projetos em andamento estão a implantação de parques nos bairros de Perus e Iguatemi, construção de praças, de ciclovias e de centro de acolhimento de animais. Também há investimentos em saneamento e urbanização de favelas.



Fonte: Com informações Valor Econômico

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Lama e Energia

Bactéria encontrada no lodo produz eletricidade
Custo de usinas para captar essa energia é menor que de hidrelétricas.

Pesquisadores do Rio Grande do Sul encontraram uma forma de gerar energia elétrica a partir da lama.

Cerca de três mil navios circulam por ano no porto do Rio Grande (RS). Para garantir esse movimento, embarcações cavam buracos debaixo da água e sugam a areia para aumentar a profundidade do canal. O trabalho tem que ser feito todos os anos. Ao todo, são retirados 1,5 milhão de metros cúbicos de material.

Todo o lodo é jogado fora. E os cientistas da Universidade Federal do Rio Grande querem acabar com o desperdício.

Segundo os pesquisadores, a lama contém altas concentrações de uma bactéria conhecida como micróbio elétrico. Essa bactéria se alimenta de restos de peixes, algas e vegetais que estão na lama. No final da refeição, produz energia elétrica que é liberada em forma de pequenas partículas chamadas de elétrons.

Os pesquisadores montaram uma pequena usina no laboratório. Placas de grafite captam a energia liberada pelas bactérias, que segue por fios até uma bateria. A energia liberada é suficiente para carregar um celular.

Os cientistas vão propor a construção de uma usina em tamanho industrial. A energia produzida no local será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes.

A maior vantagem é a economia, dizem os pesquisadores. O custo de uma usina desse tipo é menor do que o das hidrelétricas. E a matéria prima viria das obras de dragagem do porto.

Fonte: G1

terça-feira, 1 de junho de 2010

Energia Eólica - CEMIG investe no Ceará

Entrou em operação o Parque Eólico de Praia do Morgado, criado da parceria entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Energimp, subsidiária da Impsa, multinacional argentina de energias renováveis.


Localizado no município de Acaraú, a 260 quilômetros de Fortaleza (CE), o Parque Eólico de Praia do Morgado, de 28,8 MW, está numa área de 366 hectares e conta com 19 aerogeradores de 1,5 MW fabricados pela Impsa.

O Praia do Morgado é o segundo de uma série de três plantas eólicas a serem instaladas no Ceará, com investimentos de R$ 213 milhões pela Cemig, que detém 49% da participação acionária dos empreendimentos.

A primeira usina eólica da Cemig no Ceará foi inaugurada em 20 de agosto de 2009. O Parque de Praias de Parajuru, localizado no município de Beberibe, a 103 quilômetros de Fortaleza, conta com 19 aerogeradores e tem capacidade instalada de 28,8 MW. Está prevista ainda para o primeiro semestre de 2010 a implantação de um terceiro parque, Volta do Rio (42 MW), também localizado em Acaraú.


Juntos, os três parques eólicos cearenses possuem capacidade instalada de 99,6 MW. Os recursos da Energimp e da Cemig nos empreendimentos totalizam R$ 550 milhões. Os parques eólicos fazem parte do Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do Governo federal, e a energia gerada será comercializada para a Eletrobrás.

Atlas Eólico


A Cemig foi a primeira empresa a operar uma usina eólica conectada ao sistema elétrico nacional, com a construção da Usina Morro do Camelinho em 1994.


Como parte da política da empresa de investir em fontes de energia renováveis, que causam baixo impacto ambiental e têm viabilidade econômica, a Cemig lançou no início de maio o Atlas Eólico de Minas Gerais. O mapeamento traz dados completos sobre a circulação geral dos ventos no território mineiro e identifica os locais promissores no Estado para implantação de empreendimentos de geração de energia eólica.


Fonte: Hoje em Dia