sábado, 19 de junho de 2010

Copasa investe em central termoelétrica sustentável


O conceito de desenvolvimento sustentável, que diz sobre preservar os recursos naturais para gerações futuras, ultrapassou os discursos acadêmicos e ganhou o mundo corporativo. Hoje em dia, uma empresa só atinge a excelência quando associar suas práticas à defesa do meio ambiente e à economia de energia. Esse é o caminho que a COPASA trilha ao investir em usinas termoelétricas nas Estações de Tratamento de Esgoto.

Um exemplo dessa sustentabilidade poderá ser visto em julho na ETE Arrudas. Com um investimento da ordem de R$ 64 milhões, a Copasa colocará em funcionamento uma central termoelétrica, que transformará o gás produzido no tratamento de esgoto em energia. A potência dessa central atingirá os 2,4 megawatts, quantidade suficiente não só para abastecer todas as atuais estruturas da ETE como também as que estão planejadas para serem construídas. Uma medida que representará uma economia de até R$ 2,7 milhões por ano.

A nova estrutura irá aproveitar o gás eliminado em uma das fases do tratamento de esgoto, que é a reação anaeróbica realizada dentro de estruturas chamadas biodigestores. Nesse processo, o esgoto produz metano, gás altamente poluente para a atmosfera. O metano será canalizado para a central termoelétrica, onde será queimado, gerando calor que fará girar as turbinas que farão eletricidade.

Todo esse processo ajudará também a aumentar a eficiência da estação, cuja capacidade atual de tratamento é de 200 milhões de litros por dia. Num sistema chamado de cogeração de energia, o calor gerado na central termoelétrica, além de fazer girar as turbinas, aquecerá o lodo utilizado na reação anaeróbica. “Com o aproveitamento do gás, a central aumentará a eficiência dos biodigestores, acelerando o trabalho de toda a estação”, explica o superintendente adjunto de Gestão de Energia da Copasa, Marcelo Monachesi Gaio.

Segundo Gaio, a central estará apta para atender todas as novas estruturas da ETE Arrudas, que serão realizadas nas ampliações e melhorias da estação de tratamento de esgoto. Com recurso da ordem de R$ 200 milhões, as obras incluem a construção, dentre outros, de dois decantadores, um reator de lodo ativado, três digestores, dois flotadores e um sistema para controle de odor. Essas obras serão licitadas em maio deste ano. Quando concluídas, irão aumentar em 50% a capacidade da ETE Arrudas.

A experiência de sustentabilidade da ETE Arrudas poderá se repetir em outras regiões. No projeto de construção da ETE Ibirité, por exemplo, já está prevista a instalação de uma termoelétrica. “A Copasa pretende levar essa tecnologia para as suas estações que atenderem aos critérios da viabilidade econômica”, diz o superintendente adjunto.


Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br

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