Assim como os eletrodomésticos,
os carros terão selo de eficiência energética. A medida valerá para os carros
vendidos no Brasil a partir do dia 15 de abril. Não é uma opção, o uso das
etiquetas será obrigatório para as montadoras que entraram no Programa
Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro.
Através deste programa, que já
está na quarta edição, os consumidores podem comparar o gasto de combustível
dos veículos novos à venda no país. Neste ano, estão participando a Fiat, Ford,
Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen.
Ao todo participam 157 versões de
105 modelos, isso corresponde a 55% do volume de vendas do mercado brasileiro.
Sendo que até o ano passado eram “certificados” apenas 67 modelos.
Os carros serão classificados de
“A” (mais eficiente) até “E” (menos eficiente). Atualmente, os equipamentos
elétricos domésticos são etiquetados com o Selo Procel. Já os aparelhos
domésticos a gás recebem o Selo Conpet. Assim como o consumidor tinha a opção
de comprar uma geladeira mais econômica, agora poderá comprar um modelo
de carro mais eficiente e economizar até R$ 5.315,50 em cinco anos, dependendo
da categoria do veículo.
Os consumidores que optarem por
um dos modelos compactos de classificação “A” conseguem, em um ano, uma
economia de R$ 611,87 em comparação ao que preferir o veículo com nota “E”. Em
cinco anos, podem ser poupados aproximadamente R$ 3 mil, considerando 40km
rodados por dia na cidade. De acordo com o Inmetro, o veículo mais eficiente
faz 11,7 km por litro de gasolina, o menos eficiente apenas 9,4 Km/litro.
Será possível comparar os valores
de consumo com álcool e gasolina, que aparecerão convertidos em joule. Além
disso, a Etiqueta Veicular mostra os valores de referência da quilometragem por
litro na cidade e na estrada. O Inmetro pretende avaliar as emissões de CO2 de
cada participante do programa, a partir de 2013.
Com informações da Band.
Redação CicloVivo
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