
Foto: Auditório do Centro Mineiro de Referência em Resíduos onde garrafas recicladas são usadas como decoração e servem como iluminação indireta. (Freddy Leitão)

O uso de microalgas como matéria-prima na produção de biocombustíveis será um dos assuntos em destaque na quarta edição do Seminário Alagoano do Biodiesel, que acontece na quinta-feira (26), a partir das 9h, no auditório do Sebrae. O evento é organizado pelo Comitê Estadual do Probiodiesel, uma ação conjunta do Governo de Alagoas, através das secretarias do Planejamento e Orçamento e da Agricultura, além do Sebrae/AL.
"...a ciência é clara, e o tempo é curto..."
Hilary Benn - Ministro Inglês do Meio Ambiente
Será que o planeta pode esperar?!
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Por Freddy Leitão 
Por Antonio Blanc
É comum batizar de “energia verde” as fontes de energia renováveis e que não agridem o meio ambiente, como a energia solar, eólica ou a obtida a partir do movimento das ondas. Mas pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, descobriram uma nova fonte de energia limpa que permite levar a expressão ao pé da letra: as árvores.
Uma equipe formada por alunos e professores do curso de engenharia elétrica descobriu que as árvores produzem pequenas quantidades de energia, da ordem dos milivolts (milésimos de volt), que podem ser medidas e aproveitadas para alimentar pequenos aparelhos eletrônicos. O valor exato varia de árvore para árvore, mas a equipe conseguiu determinar que em espécies como o Bordo ela pode chegar a até 200 milivolts.
É pouco, mas com a ajuda de conversores CC-CC, também projetados pela equipe e que aumentam a tensão para aproximadamente 1,1 V, é o suficiente para alimentar circuitos de baixíssimo consumo, como sensores que poderiam ser usados para detectar incêndios florestais ou monitorar a saúde das próprias árvores.
Segundo o professor Babak Parviz, um dos líderes da equipe, não se sabe exatamente qual mecanismo resulta na produção de energia. Sabe-se. contudo, que não se trata da conhecida reação entre dois eletrodos de metais diferentes (como cobre e alumínio) mergulhados em uma solução eletrolítica – por exemplo, espetados em um limão ou batata. No caso da “energia das árvores”, a eletricidade é gerada independentemente dentro da planta e apenas coletada pelas lâminas. Uma prova disso é que o efeito demonstrado pela equipe da Universidade de Washington ocorre com eletrodos compostos pelo mesmo metal, além do fato de que um deles não é cravado no tronco da árvore e sim inserido no solo, próximo às raízes.
Fonte: www.geek.com.br
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Green Building, assim são chamados os prédios planejados, projetados e construídos para serem sustentáveis e, desde seu design, já se pode perceber a filosofia que está presente por trás da sua execução. Estes edifícios são energeticamente eficientes, reduzem impactos na saúde da população, reciclam água, amortizam o desperdício, aproveitam melhor os recursos naturais, aumentam a produtividade de trabalho, diminuem a poluição e a degradação ambiental. Em outras palavras, são prédios de um futuro que começa agora.
